03/01/2011
O hábito de consumir um bom café, de qualidade superior, pesou no bolso de quem costuma frequentar as cafeterias do país em 2010. Ao longo do ano, os preços dos cafés finos tiveram uma valorização superior a 50%, mesmo em um ano de “safra cheia” no Brasil, maior produtor e exportador mundial do produto.
Segundo levantamento do Escritório Carvalhaes, a saca de café fino encerrou o ano passado negociada a R$ 450. O valor é 52,5% superior às cotações do mesmo período de 2009 e refletem o aumento da procura, tanto no mercado doméstico quanto no externo, por esse tipo de produto no Brasil.
Os problemas de oferta na Colômbia e na América Central, tradicionais fornecedores de cafés de alta qualidade para o mundo, fizeram com que os importadores chegassem ao Brasil interessados nos produtos finos. Diante de uma disponibilidade reduzida e uma demanda aquecida, as cotações dispararam no ano.
O reflexo desse cenário se refletiu também em cafés menos refinados. O indicador do café arábica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que serve de base para os negócios da BM&FBovespa, tiveram uma valorização de 37% no ano passado. O preço médio de dezembro foi de R$ 385,72 por saca, patamar 37% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, de R$ 281,57.
FONTE: Valor Econômico
AGRONEGÓCIOS
03/01/2011
Cafés finos aumentam 52% em 2010 no Brasil
De São Paulo
O hábito de consumir um bom café, de qualidade superior, pesou no bolso de quem costuma frequentar as cafeterias do país em 2010. Ao longo do ano, os preços dos cafés finos tiveram uma valorização superior a 50%, mesmo em um ano de \”safra cheia\” no Brasil, maior produtor e exportador mundial do produto.
Segundo levantamento do Escritório Carvalhaes, a saca de café fino encerrou o ano passado negociada a R$ 450. O valor é 52,5% superior às cotações do mesmo período de 2009 e refletem o aumento da procura, tanto no mercado doméstico quanto no externo, por esse tipo de produto no Brasil.
Os problemas de oferta na Colômbia e na América Central, tradicionais fornecedores de cafés de alta qualidade para o mundo, fizeram com que os importadores chegassem ao Brasil interessados nos produtos finos. Diante de uma disponibilidade reduzida e uma demanda aquecida, as cotações dispararam no ano.
O reflexo desse cenário se refletiu também em cafés menos refinados. O indicador do café arábica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que serve de base para os negócios da BM&FBovespa, tiveram uma valorização de 37% no ano passado. O preço médio de dezembro foi de R$ 385,72 por saca, patamar 37% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, de R$ 281,57. (AI)