COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. sofreram uma correção e encerraram o dia em alta

17 de novembro de 2010 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 17/11/10.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 360,00 R$ 350,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 360,00 R$ 350,00 Dezembro/2010 199,45 +1,65
Alta Paulista/Paranaense R$ 350,00 R$ 340,00 Março/2011 202,85 +2,35
Cerrado R$ 365,00 R$ 355,00 Maio/2011 203,45 +2,40
Bahiano R$ 350,00 R$ 340,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 240,00 R$ 230,00 Dezembro/2010 236,60 +1,50
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 270,00 R$ 260,00 Março/2011 240,15 +1,40
Dólar Comercial: R$ 1,7260 Setembro/2011 243,80 +0,50

As operações em N.Y. sofreram uma correção e encerraram o dia em alta, nos últimos dias vendas generalizadas vinham pressionado os mercados de commodities, devido as preocupações com medidas da China para controle e desaceleração do crescimento de sua economia. A posição dezembro variou entre a máxima de +3,05 e mínima de -2,15 pontos, fechando com +1,65 .


Após sete altas consecutivas, o dólar fechou em baixa de 0,80% a R$ 1,726. Segundo operadores, a moeda sucumbiu às declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que a queda do dólar é insignificante e não vê necessidade de alterações adicionais. \”Não é bom ficar mexendo o tempo todo\”, o patamar atual do dólar é razoável e o real é uma das moedas que menos tem se valorizado, disse Mantega. No entanto, ele não descartou a adoção de novas medidas. Essas declarações foram mal recebidas no mercado e soaram contraditórias para alguns operadores de câmbio em relação ao discurso de Mantega durante a reunião de líderes do G-20, na semana passada em Seul, na Coreia do Sul.

Naquela ocasião, Mantega alimentou perspectivas no mercado sobre eventual adoção no curto prazo de novas medidas para conter a apreciação do real. \”O dólar está em R$ 1,69, R$ 1,70. Não é satisfatório porque estamos em desvantagem no mercado internacional, já que outros países estão vendendo mercadorias a preços mais baixos\”, afirmara ele em Seul. No encontro, o Brasil pressionou para que a declaração final do G-20 explicitasse expressamente o controle de capitais por países que enfrentam a valorização de suas moedas em razão do aumento da entrada de recursos externos.

Além das incertezas externas envolvendo as dívidas de países periféricos europeus e a política monetária da China, nos últimos dias os investidores foram estimulados a reduzir posições vendidas em dólar e a assumir compras de moeda, num movimento de antecipação especialmente a eventuais novas ações do governo brasileiro. Mas bastaram as palavras de Mantega hoje para o dólar ampliar a queda durante a sessão, devolvendo parte da alta recente.


A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou as receitas cambiais nos primeiros dez meses de 2010, referentes à: Exportação de café torrado e moído teve queda de 32,94% em relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$ 17,999 milhões, em comparação com US$ 26,842 milhões entre janeiro e outubro de 2009. O País exportou no período 3.625 toneladas, com redução de 26,07% em relação ao ano anterior (4.903 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 4.903/t, ante US$ 5.475/t, representando queda de 9,30%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com redução de 46,46%, em termos de receita. O segundo principal mercado é a Itália (-6,90%), seguida da Argentina (+36,48%) e Japão (+6,46%).

Exportação de café solúvel apresentou elevação de 16,13% em relação ao mesmo período de 2009. Os industriais faturaram US$ 435,8 milhões, em comparação com US$ 375,3 milhões entre janeiro e outubro do ano passado. O País exportou no período 63.601 toneladas, com aumento de 20,07% em relação a 2009 (52.969 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 6.853/t, ante US$ 7.085/t em 2009, representando queda de 3,28%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro com elevação de 9,20% em termos de receita sobre 2009. Teve também um aumento significativo em receita, em termos porcentuais, para México (6.087%), Chile (343,63%), Mianmar (129,67%) e Coreia do Sul (96,54%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, trê s tiveram redução em receita cambial, Reino Unido (-39,67%), Indonésia (-11,12%) e Japão (11,12%). O principal comprador de café solúvel brasileiro até outubro, em volume, foram os Estados Unidos, aumento de 18,10% ante 2009. O segundo principal importador foi a Rússia (+25,39%). Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para México (8.824%), Chile (355,97%), Mianmar (163,12%) e Coreia do Sul (68,79%). O volume embarcado reduziu para três destinos, entre os 15 principais mercados: Reino Unido (-33,10%), Cingapura (-11,48%) e Japão (-5,96%).

Exportação de café verde elevou em 30,37% em comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento alcançou US$ 3,962 bilhões, ante US$ 3,039 bilhões. O volume embarcado no período teve alta de 6,09%, para 1,434 milhão de toneladas ante 1,351 milhão de t em 2009.O preço médio de exportação teve elevação de 22,88% no período, de US$ 2.248/t para US$ 2.763/t. A receita cambial cresceu entre todos os 15 principais destinos do café verde brasileiro no acumulado de janeiro a outubro de 2010. Os destaques, em termos porcentuais foram: Venezuela (62,87%), Finlândia (43,56%), Canadá (39,02%), EUA (38,69%) e Reino Unido (36,57%). O principal comprador de café verde brasileiro até outubro, em volume, foi a Alemanha, que apresentou aumento de 2,71% ante 2009. O segundo principal importador foram os Esta dos Unidos (alta de 9,17%). Entre os principais compradores, cresceu significativamente o volume embarcado para Venezuela (53,35%) e Canadá (16,46%). Em termos porcentuais, houve queda no volume vendido para apenas dois destinos: Suécia (5,91%) e (Espanha (2,18%).


 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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