Brocas do Café – Floresta site

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A
broca do café é um inseto que ataca os frutos do cafeeiro em diferentes
estagios, verdes, maduros, passas e secos ainda úmidos.
O controle da broca
tem sido feito através de medidas culturais, como uma colheita bem feita e o
repasse; controle quimico e o controle biológico realizado através de vespas ou
fungos antagônicos.


A Broca do café: perfura os grãos destruindo parcial ou
totalmente a parte interna dos mesmos. O controle químico se faz com o
inseticida Thiodan.


Brocas


Larvas da broca dentro do fruto do café: depois que elas penetram no
caroço, é inútil a tentativa de controle por parte do produtor. Dentro do fruto
do café, a broca se alimenta do caroço e realiza seu ciclo, ou seja, coloca os
ovos, que se tornarão larvas  mais tarde, insetos adultos. Os grãos de café
brocados apresentam-se perfurados total ou parcialmente na parte interna. Os
orifícios de entrada da praga geralmente se localizam na região da coroa. Ao se
alimentar, o inseto acaba abrindo galerias nos frutos, possibilitando também a
infecção por fungos, que provocam o apodrecimento dos frutos.


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A
partir do momento em que a broca entra dentro do fruto, o produto pulverizado
não é mais capaz de fazer o controle. É por isso que o cafeicultor deve fazer o
monitoramento da lavoura. Ele deve descobrir o momento em que a broca sai de um
fruto para fazer novas posturas em outro (fase de transição). Assim, o produtor
tem condições de fazer a correção com eficiência já que o melhor produtopara o
controle, o Endosulfan de nome comercial “Thiodan”, tem a eficiência de sua ação
baseada no contato com a praga.


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Apesar disso, existem produtores que pulverizam o café brocado no
terreiro, quando já é tarde demais. Num estágio desses, o máximo que se pode
fazer é passar esse café pelo secador para que o calor elimine boa parte dos
insetos e realize o beneficiamento o mais rápido possível.


A
agricultura nacional é voltada, quase sempre, para o fator quantitativo da
produção, muitas vezes, esquecendo-se do fator qualitativo, primordial para se
alcançar o mercado externo. No caso específico da cafeicultura, o Brasil ocupa a
posição de maior produtor e exportador de café, entretanto tem se observado um
declínio nas exportações, basicamente devido a uma falta de qualidade do produto
nacional. No Brasil, os métodos de colheita e preparo dos grãos não são os mais
indicados, uma vez que a colheita de frutos em diferentes estágios de maturação
e o preparo dos grãos por via seca, propiciam o aparecimento de microrganismos
que irão afetar negativamente a bebida. O ideal seria a colheita a dedo e o
preparo do fruto despolpado. A qualidade do café pode ser determinada desde o
campo, até o processo de preparo da bebida; no decorrer desse caminho, a
sanidade é fundamental para se obter uma boa bebida. A presença de
microrganismos nos frutos de café, depende da condução de cultura no campo, da
colheita e das operações pós-colheita. Uma vez que o fruto esteja infectado,
estes organismos (fungos, bactérias, leveduras) liberam enzimas que promovem a
fermentação da mucilagem com produção de álcool. O álcool é então quebrado em
diversos compostos, entre eles, o ácido butírico, principal responsável pela
queda na qualidade do café. De modo geral, pode-se dizer que a presença de
microrganismos no fruto do café culmina em uma bebida ruim. Entretanto, para que
fungos e bactérias atinjam o grão, é necessário que o fruto tenha sido
injuriado, o que pode ser causado por fatores físicos (chuva de granizo ou
geadas) ou biológicos, principalmente ataques de insetos (broca e
mosca-das-frutas).


Os
principais microrganismos encontrados em frutos e grãos de café são: Fusarium
sp., Cladosporium sp., Aspergillus spp.,Colletotrichum coffeanum, Penicillium
spp. e Rhizopus sp. Algumas regiões produtoras de café apresentam condições
climáticas, como elevada umidade relativa nas fases de frutificação, colheita e
preparo dos frutos, que favorecem o crescimento microbiano, resultando em café
de bebida inferior.


O
controle desses microrganismos que afetam negativamente a qualidade do café pode
ser feito na fase pré-colheita, durante a colheita e no preparo do grão. Na fase
pré-colheita, o controle adequado de pragas e doenças favorece a qualidade do
café. A aplicação de fungicidas cúpricos no controle de doenças nos cafezais
diminui a parcela de varrição, que é a parcela de pior qualidade. O controle de
doenças foliares como por exemplo, a ferrugem, favorece o enfolhamento das
plantas resultando em um café de melhor qualidade, além de proporcionar
condições satisfatórias para uma maturação mais uniforme dos frutos, reduzindo a
fração de frutos passas, mais sujeitos à deterioração. Os defensivos agrícolas,
normalmente utilizados para o controle das doenças e pragas não alteram a bebida
do café.


Deficiência nutricional e competição com plantas daninhas debilitam a
planta, favorecendo o ataque do fungo Cercospora caffeicola, culminando com a má
formação dos grãos.


                   
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Durante o processo de colheita, alguns cuidados devem ser tomados. O café
deve ser colhido por derriça no pano, quando não for colhido a dedo, no ponto em
que haja o máximo possível de grãos cereja. O café colhido no pano não deve ser
misturado ao café de varrição, que apresenta qualidade inferior devido à
contaminação por microrganismos do solo. O transporte para o local de secagem
deve ser feito o mais rápido possível (no máximo em 24 horas), evitando deixar
os frutos amontoados ou ensacados.


No
processo de lavagem dos frutos, vários microrganismos são removidos, entretanto,
pode-se acrescentar à água de lavagem produtos à base de cloro ou quaternário de
amônia, como o Fegatex, produto em fase de registro. Este procedimento, além de
diminuir a contaminação dos frutos provenientes do campo, evita que frutos não
infectados no campo possam vir a ser nas etapas seguintes do processamento. A
secagem deve ser feita até os grãos atingirem 11% de umidade, acima da qual pode
ocorrer o desenvolvimento de microrganismos. Recomenda-se, no caso de grande
volume de grãos, a secagem mista (terreiro e secadores). O armazenamento do café
beneficiado também deve ser cuidadoso, dando-se preferência para galpões
arejados e livres de excesso de umidade, criando ambiente desfavorável para o
desenvolvimento de microrganismos.


De
modo geral, pode-se afirmar que existe uma escassez marcante de resultados de
pesquisa sobre a ação de microrganismos na qualidade do café; entretanto, os
efeitos negativos são significativos, o que torna imprescindível que o produtor
adote as medidas necessárias durante todo o ciclo produtivo da cultura e também
na fase de pós-colheita, a fim de evitar ou minimizar os danos causados pelos
problemas fitossanitários.





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caracterizando como órgão de dados oficial e tão pouco com qualquer
responsabilidade pêlos dados fornecidos.


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Fonte: Floresta Site www.florestasite.com.br

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