MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 352,00 |
R$ 342,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 352,00 |
R$ 342,00 |
Dezembro/2010 |
203,45 |
+6,85 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 342,00 |
R$ 332,00 |
Março/2011 |
205,35 |
+6,75 |
Cerrado |
R$ 358,00 |
R$ 348,00 |
Maio/2011 |
205,70 |
+6,80 |
Bahiano |
R$ 342,00 |
R$ 332,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
Dezembro/2010 |
239,45 |
+7,40 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Março/2011 |
242,00 |
+7,55 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7020 |
Setembro/2011 |
236,70 |
+7,85 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a sexta-feira registrando expressiva alta. Em N.Y. a posição dezembro atingiu máxima de + 7,40 pontos finalizando com + 6,85, acumulando na semana +4,60 pts. A chuva que pode atrasar a colheita indiana se soma a um contexto de oferta restrita no mundo. O clima é desfavorável na Colômbia, na América Central e no Brasil, reduzindo a produção e atrasando os embarques. Esperava-se, portanto, que a produção da Índia ajudasse a amenizar a queda da oferta global. Mas as chuvas continuam caindo na Índia, mesmo após o ritmo normal das monções em junho e setembro. Mesmo que a produção indiana seja ampla, os estoques globais ainda não devem atender à demanda.
O mercado doméstico de câmbio encerrou a sessão e o mês de outubro com o dólar defendendo o patamar de R$ 1,70, reconquistado na sexta-feira da semana passada após o conjunto de medidas cambiais adotadas pelo governo para conter a excessiva apreciação do real. O dólar fechou em queda de 0,64% cotado a R$ 1,7020. Segundo operadores, uma série de fatores pressionaram as cotações, como uma operação de exportação da Suzano calculada pelo mercado entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões, a forte pressão de investidores \”vendidos\” em dólar futuro para a formação de uma taxa Ptax de fim de mês mais fraca e ainda a virada do dólar para baixo em relação ao euro no mercado de moedas. De acordo com profissionais da área, apesar da pressão de baixa pontual hoje, os investidores continuam cautelosos, à espera de vários eventos importantes nos próximos dias, entre eles o segundo turno da eleição presidencial e o feriadão de Finados no Brasil; a eleição para o Congresso dos EUA na próxima terça-feira, além das reuniões de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano) na próxima quarta-feira (3/11) e do Banco do Japão na sexta-feira (5/11). Na próxima semana, também saem os dados de emprego do setor privado e público nos EUA, que poderão influenciar para a volatilidade dos ativos financeiros. Agência Estado
A exportação mundial de café apresentou queda de 3,8% na safra 2009/10 (outubro de 2009 a setembro 2010), para 93,8 milhões de sacas, em comparação com 97,4 milhões de sacas no período anterior (2008/09). A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). Na safra 2009/10, a exportação de café arábica totalizou 61,1 milhões de sacas, em comparação com 62,4 milhões de sacas em 2008/09. O embarque de robusta no período foi de 32,6 milhões de sacas, em comparação com 35 milhões de sacas no período anterior. Conforme a OIC, em setembro passado a exportação mundial do grão foi de 7,98 milhões de sacas, em comparação com 7,08 milhões de sacas no mesmo mês de 2009, o que corresponde a uma elevação de 12,6%.
A Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná divulgou, na ultima quarta-feira (27), a relação dos selecionados da fase estadual do Concurso Café Qualidade Paraná 2010. O campeão será anunciado no evento de encerramento da competição, que este ano será em Londrina, na próxima quinta-feira (04), quando os lotes mais bem classificados serão leiloados. Esta é a oitava edição do concurso. Concorreram 240 produtores, a partir de seletivas regionais que abrangeram praticamente toda a zona cafeeira do Paraná: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Londrina, Maringá, Santo Antonio da Platina e Toledo. O s participantes disputaram nas categorias cereja descascado e café natural.
O regulamento segue da seguinte forma: Cada uma das regiões produtoras do Paraná realiza seu concurso e envia o vencedor de cada categoria para a seletiva de âmbito estadual. Neste ano, apenas as regionais de Umuarama e Paranavaí não tiveram concorrentes inscritos e deixaram de realizar o certame regional. Para ir à finalíssima, os lotes vencedores dos certames regionais são novamente avaliados – desta vez por uma comissão julgadora integrada por experientes provadores do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. O s mais bem classificados seguem para a cerimônia de premiação e são leiloados. Indústrias torrefadoras e cafeterias buscam esses grãos para produzir séries de cafés especiais, tipo gourmet. No leilão, há outra novidade no regulamento. Agora é possível fragmentar os lotes para a venda de pequenas quantidades. Apenas o lote campeão de cada categoria não será leiloado na cerimônia de encerramento, pois seguirá para a cidade de Natal (RN), onde representará o Paraná no leilão do Concurso Nacional de Qualidade do Café, realizado durante o Encontro Nacional das Indústrias de Café, que acontece de 12 a 16 de novembro.
Cereja Descascado: Em ordem alfabética: Antônio Lázaro Leite (Nova Fátima); Carlos Roberto Massa (Apucarana); Luiz Saldanha Rodrigues (Jacarezinho) e Vera Regina Fraga de Oliveira (Jardim Alegre).
Café Natural: Alisson Francisco dos Santos (Grandes Rios); Benedito Lázaro Penachio (Jesuítas); Mirian Sioni Suzuki (Londrina); Valdir Rodrigues de Souza (Jandaia do Sul) e Yassumassa Assai (Marialva).
\”Microlotes\”: (todos do tipo café natural), classificaram-se: André H. S. Cudik (Santo Antonio da Platina); José Aparecido Sanches (Terra Boa); Leandro César Terna (Grandes Rios) e Zaldenir Gonçalves (Londrina).
O Prêmio Café Qualidade Paraná é uma realização da Câmara Setorial do Café do Paraná, juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab); Iapar; Emater-PR; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café; Seção de Café do Ministério da Agricultura e Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic); Prefeitura de Londrina e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Também conta com o apoio de cooperativas, indústrias torrefadoras e empresas ligadas à cadeia produtiva do café.