Consumidor maceioense gastou em setembro R$184,97 com alimentação, 36,27% do salário mínimo
A pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou, no mês de setembro, uma leve queda no valor da cesta básica de Maceió em relação a agosto deste ano. Os dados foram divulgados na sexta (8), pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan) de Alagoas.
De acordo com a pesquisa, o trabalhador maceioense gastou, em média, R$ 184,97 com alimentação, o que equivale a 36,27% do salário mínimo mensal. O valor resulta de uma queda de -1,05% se comparado ao mês anterior. O produto que mais influenciou essa diminuição foi o tomate, que sofreu uma baixa de -2,33% em relação a agosto.
Segundo o IPC, as quedas no preço do tomate vão ajustando o produto ao seu valor normal, que vinha subindo ao longo do ano. O feijão apresentou um acréscimo de 0,28%. A subida dos cereais se explica por mudanças no clima. Houve seca nas regiões produtoras, o que comprometeu a safra. Quando há menos produto e muita procura, os preços sobem.
O preço do café foi o que teve maior variação positiva (3,74%), ultrapassando a sua média anual de 3,35% de aumento. A alta se deve à entressafra. O preço do café oscila muito nesse período, pois é o fim de uma safra e o começo de outra. Quando o produto começa a faltar no mercado, o preço sobe. Quando o Governo libera mais estoque, o valor cai.
Custo de Vida
O IPC registrou uma variação de 0,42% na inflação de setembro. Os grupos que mais influenciaram na inflação foram: Artigos de Vestuário (1,76%), Fumos e Bebidas (0,68%) e Habitação (0,55%). Os artigos de vestuário, assim como as bebidas, apresentam alta nessa época do ano, devido à proximidade do Natal.
Mesmo com a pequena queda no preço da cesta básica, o grupo Alimentação apresentou uma alta de 0,29%. Os produtos que mais influenciaram a alta foram a macaxeira (7,80%) e os sucos de frutas (7,19%). Contrabalanceando essa inflação, estão a cebola e a batata inglesa, que tiveram uma baixa de -15,98% e -6,25%, respectivamente.
Os maceioenses gastaram menos com os grupos Educação (0,04%), Saúde (0,03%) e Artigos Diversos (0,01%), que tiveram tanto quedas como pequenos aumentos em seus subgrupos.