|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 323,00 |
R$ 313,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 323,00 |
R$ 313,00 |
Dezembro/2010 |
182,15 |
+8,70 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 313,00 |
R$ 303,00 |
Março/2011 |
183,85 |
+8,55 |
Cerrado |
R$ 333,00 |
R$ 328,00 |
Maio/2011 |
183,80 |
+8,50 |
Bahiano |
R$ 313,00 |
R$ 303,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 242,00 |
R$ 232,00 |
Dezembro/2010 |
215,40 |
+9,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 252,00 |
R$ 242,00 |
Março/2011 |
216,25 |
+9,65 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6680 |
Setembro/2011 |
215,00 |
+8,90 |
O mercado cafeeiro encerrou as operações com forte valorização nesta sexta-feira. N.Y. iniciou a sessão em baixa, mas o recuo na cotação do dólar, juntamente com os ganhos em outras commodities inverteram a posição, passando a trabalhar em alta, atingindo máxima de +9,50 pontos na posição dezembro, fechando com +8,70 pts. No acumulado da semana registramos +1,05 pontos na mesma posição.
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira mostram que os fundos diminuíram suas posições compradas em mais de 7 mil lotes, refletindo, principalmente, as fortes perdas observadas na sessão de segunda-feira. Os contratos em aberto também registraram uma diminuição considerável. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 32.043 posições líquidas long (44.483 posições long — compradas — e 12.440 posições short — vendidas) no último dia 5 de outubro. No relatório anterior, referente a 28 de setembro, eles tinham em mãos 39.171 posições líquidas long (51.567 posições long — compradas — e 12.396 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 5, um saldo de 33.224 posições líquidas short (63.451 posições compradas e 96.675 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 41.290 posições líquidas short (62.021 posições compradas e 103.311 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 1.181 posições líquidas compradas, sendo 8.575 compradas e 7.394 vendidas. No relatório referente a 28 de setembro, por sua vez, eles apresentavam 2.119 posições líquidas compradas, sendo 10.613 compradas e 8.494 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 132.541 lotes no dia 5 de outubro, ao passo que na semana anterior elas somaram 140.907 lotes.
O dólar finalizou o dia com queda de 1,07%. Segundo operadores, vários fatores impulsionaram a queda da moeda americana, entre elas, as duas medidas que o governo tomou para conter a apreciação cambial, alta de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas aplicações estrangeiras em renda fixa e aumento no prazo de antecipação de contratos de câmbio. O rali positivo nas Bolsas norte-americanas, que contagiou a Bovespa, a perspectiva de que a China e Hong Kong tenham seu rating melhorado em breve pela Moody`s, que hoje colocou essas duas dívidas em revisão. Mas o fator que ninguém tem a certeza, fluxo positivo, é o mais citado e seria o mais lógico para explicar uma reversão tão brusca já que, depois de bater máxima de R$ 1,690 durante a manhã, o dólar chegou à mínima de R$ 1,665 após o leil&at ilde;o de compra do BC à tarde.
O diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva, será orador em reunião de representantes do mercado mundial de café, nesta sexta-feira, 8 de outubro, em Genebra (Suíça). A promoção é da Federação Suíça de Café – Swiss Coffee Trade Association (SCTA, sigla em inglês), que fez o convite ao diretor brasileiro em reconhecimento ao protagonismo do país no mercado internacional cafeeiro. A SCTA reúne indústrias de torrefação do café suíço, responsável por um percentual significativo no comércio mundial do grão. O encontro em Genebra foi solicitado por parceiros internacionais interessados na troca de informações e experiências. Os objetivos são incentivar a participação de segment os especiais da indústria do café, com base na Ásia, Américas, Europa e Estados Unidos, e promover o fortalecimento mundial do grão. Mais de 31% do café produzido no mundo é brasileiro. A colheita nacional em 2009 alcançou 39,4 milhões de sacas de 60 quilos. Duas espécies são cultivadas no Brasil: a conilon ou robusta, em regiões com altitude abaixo de 500 metros, e a arábica, em áreas com altitude acima de 600 metros. Do total produzido no último ano, 28,8 milhões de sacas foram do tipo arábica e 10,6 milhões do conilon.
A elevada produção colocou o café brasileiro como quinto item na pauta de exportações do agronegócio no ano passado. As 39,47 milhões de sacas da safra renderam US$ 4,27 bilhões para a economia do Brasil. Os principais países importadores do café verde brasileiro são Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão. Já os grandes compradores do café solúvel são Estados Unidos, Rússia, Ucrânia e Reino Unido. O café torrado e moído é vendido principalmente para os Estados Unidos, Itália, Colômbia e Argentina. Além de maior produtor e exportador, o Brasil ocupa a posição de segundo maior consumidor mundial do grão, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2009, foram consumidas 18,5 milhões de sacas de café. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a melhora da qualidade do produto brasileiro pode justificar o aumento do consumo interno. A expectativa da Abic para 2010 é que esse número chegue a 19,3 milhões de sacas. As informações são do Portal do Ministério da Agricultura.
|
|
|
|
|