Bovespa perde 1,57%, com forte queda de ações da Petrobras; dólar vale R$ 1,68

07/10/2010

O ritmo de perdas da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) acentua na rodada de negócios desta quinta-feira, com destaque a forte desvalorização das ações da Petrobras. Segundo analistas, além de recomendações desfavoráveis de bancos nacionais e estrangeiros sobre o papel, há investidores com o fato desses ativos não terem \”deslanchado\” após o fim da capitalização.


No exterior, pesa sobre os negócios a expectativa pelo relatório \”payroll\”, relatório oficial sobre a geração de empregos nos EUA, o indicador mais esperado desta semana.


O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, perde 1,57%, aos 69.431 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,26 bilhões, bem cima da média para o horário. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, retrocede -0,52%.


Com negócios de R$ 1 bilhão, a ação preferencial da Petrobras desaba 3,48%. Desde ontem, a queda acumulada já chega a quase 10%. A ação ordinária, por usa vez, desvaloriza 4,62%, com volume financeiro de R$ 232 milhões.


O dólar comercial é vendido por R$ 1,687, em um acréscimo de 0,29% sobre o fechamento de ontem. A taxa de risco-país marca 201 pontos, número 0,50% acima da pontuação anterior.


Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA reportou que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego teve queda na semana passada. O indicador é um importante termômetro do mercado do trabalho americano. Até a semana passada, o montante de pedidos iniciais totalizou 445 mil pedidos iniciais, cifra 11 mil unidades abaixo do número anteriormente divulgado.


A queda surpreendeu positivamente o mercado, que estimava uma cifra em torno de 455 mil.


E o BCE (Banco Central Europeu) manteve a taxa básica de juros para os países da zona do euro em 1% ao ano, pelo 17º mês consecutivo, em linha com as expectativas do setor financeiro.


E no front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou uma inflação de 0,45% em setembro ante 0,04% em agosto. Trata-se da maior variação desde abril deste ano.



Fonte: Folha Online

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