6ª Feira do Café começa com capacitação profissional de cafeicultores

Evento segue com atividades no Distrito de Pirapó com atrações culturais e técnicas

17 de setembro de 2010 | Sem comentários Agenda & Eventos Mais Café

A 6ª Feira do Café começou nesta sexta-feira, em Apucarana, com um dia de campo na Fazenda Ubatuba, no Distrito de Pirapó. O encontro discutiu com os cafeicultores novos procedimentos de podas, manejo e regulagem de pulverização. Os temas foram divididos em três baterias e repassados aos produtores por técnicos da Emater. A finalidade é a otimização da produção cafeeira.
 


De acordo com o gerente regional da Emater, Geraldo Sincero Sobrinho, nessas tendas é feito um trabalho de adaptação para a nova cultura do café. “Hoje a nova cultura do café é chamada da Safra 100, que é produzir o máximo que a lavoura conseguir em um ano só”, explica. Segundo ele, os trabalhos são realizados em três segmentos básicos. O primeiro é a questão da nutrição das plantas. O segundo é o controle sanitário e o terceiro é a preparação da árvore para que possa ter a Safra 100.
 


O secretário de Agricultura do Paraná, Erickson Chandoha, também esteve presente e acompanhou as atividades desenvolvidas no dia de campo. Ele comentou sobre a importância da qualificação dos cafeicultores e do Concurso Café Qualidade Paraná. “Traz o que é relevância em termos de cafeicultura para nós paranaenses e em especial para Apucarana e os municípios vizinhos. Apucarana tem história na área de café. Foi aqui que surgiram os primeiros produtores, que elevou a economia do Paraná”, recordou.
 


Conforme o secretário, o dia de campo é um momento de capacitação em que é possível ver que se pode avançar em termo de cafeicultura, tecnologia, num café adensado com maior produtividade e melhor qualidade do café.
 


Para o Chandoha, a cafeicultura no Estado já teve seu auge e hoje passa por dificuldades. Entretanto, ele frisa que novas tecnologias e procedimentos podem mudar esse cenário e contribuir com a cultura cafeeira, principalmente a familiar. “Embora tenhamos áreas extensivas como a fazenda Ubatuba, mas é a Agricultura familiar que deve conduzir esse processo porque a cafeicultura dá sustentabilidade para muitos produtores junto com a avicultura e a bovinocultura, o que representa maiores renda para os produtores rurais”, frisa.



O secretário considera as feiras importantes em todos os sentidos. “Traz os desafios e demonstra aqueles têm uma evolução melhor. Também oferece aos pequenos agricultores familiares que eles podem conseguir vantagens e ter renda no campo, com satisfação de viver na área rural”, pontua.
 


A Fazenda Ubatuba foi uma das pioneiras no plantio de café. Atualmente em suas terras há um milhão e vinte o mil pés de café.
 


A 6ª feira do Café Continua neste fim de semana no Distrito de Pirapó. O evento tem ainda a fase regional do Concurso Café de Qualidade, concurso do Bolo de Café e várias outras atrações artísticas, culturais e técnicas até domingo. A expectativa é de grande público.

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