Feira europeia de cafés especiais faz parte da estratégia de expansão da marca
Um dos principais objetivos do Sistema Café do Cerrado para o momento, e também para os próximos anos, são ações focadas na expansão internacional da marca Café do Cerrado. Para tanto, a participação nos principais eventos voltados para o café se faz imprescindível, uma vez que nestes eventos é onde se tem a oportunidade de ver o que há de novo e ser visto pelo mercado. Devido a isto, o Sistema Café do Cerrado, participou entre os dias 23 a 25 de junho da feira SCAE – Associação Europeia de Cafés Especiais, em Londres, na Inglaterra, representado por José Augusto Rizental, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado; Eustáquio Miranda, superintendente da Expocaccer; Luiz Rizental, representante do Sistema nos Estados Unidos; Marcos Geraldo Alves, analista do SEBRAE e gestor do programa Café do Cerrado neste órgão e Paulo Vischi, diretor de estratégia da empresa Be Consulting.
O objetivo principal da participação na feira é criar demanda para os Cafés Certificados com origem e qualidade da região do Cerrado Mineiro através de contatos estabelecidos com torrefações e empresas importadoras de café. Os cafés certificados foram a principal tônica da feira. “Na viagem ficou claro que os processos de certificação não são tendência, mas sim uma realidade. Os produtos certificados chegam até o consumidor final, que considera qualidade como um valor básico do café e exige saber sua origem, além de comprometimento social e ambiental na sua produção. Acredito que a demanda de cafés certificados crescerá exponencialmente nos próximos anos\”, avalia Marcos Alves.
A SCAE é uma feira de renome internacional, assim como a SCAA nos Estados Unidos, na qual o Sistema também esteve presente em abril, porém a feira da Europa resguarda algumas particularidades que impulsiona o interesse pelos cafés especiais, assim como observou José Augusto Rizental. “A feira da SCAE é totalmente diferente da SCAA americana, é uma feira que mostra um requinte incrível com tudo que há de melhor e mais bonito no mundo do café, desde cores até a forma de apresentar os produtos, sendo que a maioria dos produtos traz consigo uma história, vendendo mais do que um simples produto, mas sim uma mistura de qualidade, design, respeitando o social e mostrando também que há uma valorização do produtor e da origem. Lá foi possível observar que existe muito espaço para inovação do café verde, até mesmo por ser pouco trabalhado e possuir um mercado que valoriza isto, principalmente as empresas que conseguem repassar valor agregado para o consumidor final. Logo, entendendo as empresas e o estilo de seus clientes facilita muito a criação de estratégias no desenvolvimento do conceito do Café do Cerrado”.
Além da participação na feira na Inglaterra, os representantes aproveitaram a viagem para visitar clientes na Espanha, Itália, Holanda e França, a fim de estreitar os contatos comerciais e firmar parcerias com torrefações europeias, trabalhando assim o objetivo de internacionalização do Café do Cerrado. “A nossa visita às empresas europeias, que já são clientes do Café do Cerrado, traz benefícios incontestáveis, pois desta forma podemos ter uma resposta imediata sobre a aceitação do nosso produto, além, claro, de manter o canal de comercialização ativo no sentido de suprir as necessidades destes clientes. Já a visita às empresas que ainda não comercializaram conosco, sobretudo várias torrefações, é uma ação de extrema importância e imprescindível, pois consiste na busca incessante por novas parcerias e o desejo constante de ver o Café do Cerrado cada vez mais presente no mercado internacional”, conclui Eustáquio Miranda.