Dólar fechou a semana enfraquecido diante dos indicadores ruins que a economia dos Estados Unidos

O dólar fechou a semana enfraquecido diante dos indicadores ruins que a economia dos Estados Unidos tornou públicos e do ajuste de posições dos investidores em relação ao euro. A moeda única do bloco europeu ganhou fôlego nos últimos dias, diante da percepção de que nem a zona do euro está em situação tão ruim quanto parecia, nem os Estados Unidos estão com a economia em patamar tão confortável de recuperação quanto se imaginava.

A moeda americana finalizou o dia com queda de 1,06% cotada a R$ 1,7760. No mercado cambial interno, a aproximação da liquidação da oferta de ações do Banco do Brasil leva o mercado a derrubar a cotação da moeda americana para gerar lucros diante da expectativa de ingresso volumoso de recursos. O dado mais aguardado no dia de hoje, foi sobre a taxa de desemprego nos EUA que caiu para 9,5% em junho, de 9,7% em maio.

O número ficou abaixo da previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, que era de 9,8%. Por outro lado, o país fechou 125 mil vagas de trabalho no mês passado, com o fim dos contratos temporários para a realização do censo, enquanto a previsão dos analistas era de queda de 110 mil. Já o setor privado gerou apenas 83 mil postos, abaixo da expectativa de criação de 100 mil.

As encomendas à indústria dos EUA também decepcionaram e caíram 1,4% em maio, sendo a maior queda em 14 meses, para US$ 413,25 bilhões. O declínio foi maior do que o de 0,8% previsto pelos economistas. Agência Estado.

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