O dólar abriu o segundo semestre do ano em baixa. No mercado interbancário de câmbio, o dólar comercial encerrou as negociações hoje a R$ 1,7950, recuo de 0,50% no dia. O euro comercial, em direção oposta, subiu 1,54% no dia para R$ 2,242.
Hoje foram os Estados Unidos que acenderam o sinal de alerta entre os investidores. Enquanto até bem pouco tempo a aposta era de que a economia americana se recuperasse antes da europeia, os dados negativos dos últimos dias fizeram com que hoje a visão perdesse fôlego. Ao mesmo tempo, os sinais vindos da Europa dissiparam os temores recentes com a suposta fragilidade do sistema financeiro do bloco.
E o que se viu foram ordens de venda de dólar em boa parte dos mercados, fortalecendo o euro, o iene e o real. Por conta do enfraquecimento do dólar, o euro recuperou hoje o patamar de US$ 1,25, o que não acontecia desde o final de maio. No Brasil, as perspectivas continuam positivas para a atração de dólares. Além da oferta pública de ações do Banco do Brasil (BB), que contou com forte participação de estrangeiros, hoje o banco Cruzeiro do Sul reabriu a janela das captações externas, fechada desde o final de abril. No caso do BB, o preço por ação foi definido ontem em R$ 24,65, fazendo com que a oferta movimente mais de R$ 9,7 bilhões.