O dólar iniciou os trabalhos desta segunda-feira em queda de 0,85% cotado a R$ 1,7570. Ao longo do dia, r eduziu a baixa e seguiu a inversão de sinal nas bolsas de Nova York (as ações começaram a cair), mas ao final do dia acabou em alta de 0,11%. A notícia sobre a política cambial da China é positiva para a exportação de commodities, e isso beneficia o Brasil, que ainda conta, a seu favor, com as perspectivas de volta do fluxo de recursos estrangeiros. Dentre os dados macroeconômicos, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 806 milhões na terceira semana de junho.
Em cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 4,075 bilhões e as importações, US$ 3,269 bilhões. Com o resultado, no acumulado de junho até ontem, o saldo comercial está positivo em US$ 1,785 bilhão e no ano, o superávit alcança US$ 7,394 bilhões – saldo 40,3% menor que o registrado em igual período de 2009. O Banco Central manteve a prática de comprar dólares em leilão no mercado interbancário à vista. Na intervenção realizada quase no final dos negócios, por volta as 16 horas, o BC fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,773. Desde maio do ano passado, a autoridade monetária compra dólares diariamente no mercado, que vão para as reservas internacionais.