O Brasil avança a cada dia em novos produtos registrados, mas no momento, poucos estão aprovados com reconhecimento de procedência
Por trás da IG (Indicação Geográfica) está envolvida a marca de um produto, a qual expressa a origem e os padrões de qualidade do mesmo.
Sobre o assunto, o Brasil avança a cada dia em novos produtos registrados, mas no momento, poucos estão aprovados com reconhecimento de procedência.
Para o Oeste da Bahia, o café deverá ser o primeiro a receber este reconhecimento. Por ser dotado de condições singulares no modo de produção, o interesse é valorizar tal perfil do café arábica da região, conferindo-lhe um registro oficial de como e onde é produzido.
Numa iniciativa da Abacafé – Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia, entidade que congrega cafeicultores da região do Cerrado da Bahia, juntamente com a Fundação Dom Cabral, uma das principais escolas de negócios do mundo, concluíram que o trabalho pela Denominação de Origem será a nova matriz promocional deste café.
Evento
Para traduzir melhor o que é este processo, no próximo dia 7 de junho, a Abacafé e a Fundação Dom Cabral promoverão o primeiro seminário sobre Indicação Geográfica do Café do Oeste da Bahia, em Luís Eduardo Magalhães/BA. Na ocasião, serão apresentadas experiências de quem já passou por esta etapa, no caso do “Café do Cerrado”, uma vez que o evento contará com a presença de José Augusto Rizental, Superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.
Para Glauber de Castro, presidente da Abacafé, o interesse é promover uma nova união dos envolvidos com a atividade e um seminário desta natureza contribuirá para expor o que o setor terá que fazer diante deste novo propósito.
O Oeste da Bahia produz cerca de 600 mil sacas de café e grande parte é destinada ao mercado internacional, o que eleva a necessidade de atender padrões de produção e qualidade cada vez mais modernos e exigentes. Mais detalhes sobre o café da região estão disponíveis no site www.abacafe.org.br