Dólar fecha estável, mas sobe 3,16% na semana

21 de maio de 2010 | Sem comentários Cotações Mercado

21/05/2010 – 17h38
Dólar fecha estável, mas sobe 3,16% na semana


SÃO PAULO – Depois de seis dias consecutivos ditando a formação de preço do dólar, os compradores deram uma trégua nesta sexta-feira. No entanto, os vendedores não viram incentivo suficiente para atuar de forma consistente.


Com isso, o dólar comercial fechou o dia estável a R$ 1,861 na venda. Cabe lembrar que o preço da moeda chegou a subir 2,3%, para R$ 1,904, e também caiu 0,80%, para fazer a mínima intradia de R$ 1,846.


Na semana, o dólar comercial ficou 3,16%, mais caro e a alta acumulada no mês já chega a 7,08%. Agora em 2010, a moeda já ganhou 6,77%.


Já na roda de \”pronto\” da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F), o dólar registrou baixa de 0,27%, para fechar também a R$ 1,856. O volume caiu pela metade, para US$ 66,25 milhões. No interbancário, o giro estimado ficou acima dos US$ 4 bilhões.


No mercado futuro, onde os negócios ainda passarão por ajuste, o dólar para junho caía 1,77%, valendo R$ 1,8525.


Segundo o sócio e gestor de câmbio da Platina Investimentos, Rodrigo Donato, durante toda a semana o real sofreu com a aversão a risco em âmbito global decorrente da crise que assola a Europa.


Hoje, o que se observou, diz o especialista, foi uma tentativa de recuperação. \”Estamos alinhados com outras moedas internacionais\”, diz o especialista, que não descarta novos dias instável na próxima semana.


O gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, não descarta que o humor continue melhorando na segunda-feira, mas alerta que o investidor deve continuar com pé atrás. Pois o mercado ainda não deu sinais claros de que teve algum exagero de alta ou de baixa e que ele vai se corrigir.


Ainda de acordo com o especialista, o que parece ter acalmado, pelo menos nesta sexta-feira, foi o desespero dos investidores, que estavam liquidando seus ativos a qualquer preço Olhando o câmbio doméstico, Galhardo aponta que o teto de R$ 1,90 continua bastante respeitado. \”O que se sabe é que o exportador entra para aproveita a taxa, fazendo pressão contra a subida\”, diz o gerente.


(Eduardo Campos | Valor)

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