Excesso de calor e umidade afeta fruticultura em São Paulo

18 de fevereiro de 2010 | Sem comentários Mercado Previsão do Tempo

Clima | 17/02/2010 | 14h57min

Temperatura máxima em Iguape chegou a 38,2 graus

Agência Estado

O forte calor do início de fevereiro se repetiu em alguns municípios do Estado de São Paulo no começo da semana, como Iguape, que registrou as maiores temperaturas do período – a máxima chegou a 38,2 graus e a mínima ficou em 23,7 graus. Outros municípios, como Taubaté, Presidente Prudente e Campinas registraram máximas de 34,6 graus, 33,7 graus e 33,6 graus, respectivamente.


No meio da semana, a massa de ar quente enfraqueceu, e áreas de instabilidade passaram a influenciar nas condições do tempo, favorecendo o aumento da umidade e a ocorrência de pancadas de chuvas isoladas, à tarde.


Mesmo com as altas temperaturas e o baixo volume de chuva, o solo está bem abastecido de água, se mantendo acima dos 60% na maioria dos municípios. Em Presidente Prudente, Franca, Itapeva e Taubaté o total de água disponível no solo é superior a 80%.


Na região de Ilha Solteira, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, o total de água disponível está entre 55% e 60%. Mesmo abaixo das demais regiões, este nível de umidade não chega a afetar o crescimento das pastagens e os cultivos em fase de desenvolvimento vegetativo, como a cana-de-açúcar.


Fruticultura
É período de colheita da maioria das frutas de clima temperado e o clima que vem predominando desde o começo do mês acelera a maturação dos frutos, obrigando os produtores e antecipar a colheita. As chuvas intensas e frequentes, porém, prejudicaram o desenvolvimento e a qualidade dos frutos.


A safra de uva está com problemas de fungo, o que causa perdas na comercialização e afeta o preço da fruta no atacado. O figo está com baixa durabilidade no pós colheita e o clima do fim do ano passado prejudicou as áreas de caqui, goiaba, manga e abacate.


No caso dos citros, embora não haja maiores perdas de produção, o custo de manutenção dos pomares deve aumentar por causa da maior incidência de doenças e pragas, favorecida pelo excesso de umidade. Os produtores enfrentam, ainda, dificuldades na colheita e transporte.


Em período de entressafra, a cana-de-açúcar que não foi totalmente colhida e sobrou no pé deverá ser colhida nesta próxima safra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



 
AGÊNCIA ESTADO

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