Agricultura | 22/01/2010 | 18h46min
Segundo cafeicultores, Brasil vende produto 40% mais baixo que os principais concorrentes
Atualizada às 20h20min
Os produtores de café pedem ao governo mudanças na política de exportação do produto. Eles se reuniram com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, em São Paulo, e manifestaram preocupação com a competitividade do produto.
Os cafeicultores disseram que o Brasil tem vendido o produto ao Exterior por um preço até 40% mais baixo que os principais concorrentes e que a dificuldade para exportar causou perdas de US$ 28 milhões nos últimos 13 anos. Uma situação que pode ficar mais grave, como explica o diretor da Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite (Sincal), Armando Matielli.
– Cinquenta por cento do mercado mundial de arábica estão nas mãos do Brasil. E nós não conseguimos nos impor. Ao invés de sermos protagonistas, somos coadjuvantes. Os pré-registros tem que ser feitos com um prazo mais curto e nós temos que ter um preço mínimo para o produtor. Isso é um ponto importante. O produtor está vendendo café a R$ 270,00 ou R$ 280,00 e tem um custo acima de R$ 350,00. Isso não tem lógica. O mercado internacional está pagando para os nossos concorrentes na base de R$ 500,00.
CANAL RURAL
Agricultura | 22/01/2010
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Segundo cafeicultores, Brasil vende produto 40% mais baixo que os principais concorrentesOs produtores de café pedem ao governo mudanças na política de exportação do produto. Eles se reuniram com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, em São Paulo, e manifestaram preocupação com a competitividade do produto.
Os cafeicultores disseram que o Brasil tem vendido o produto ao Exterior por um preço até 40% mais baixo que os principais concorrentes e que a dificuldade para exportar causou perdas de US$ 28 milhões nos últimos 13 anos. Uma situação que pode ficar mais grave, como explica o diretor da Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite (Sincal), Armando Matielli.
– Cinquenta por cento do mercado mundial de arábica estão nas mãos do Brasil. E nós não conseguimos nos impor. Ao invés de sermos protagonistas, somos coadjuvantes. Os pré-registros tem que ser feitos com um prazo mais curto e nós temos que ter um preço mínimo para o produtor. Isso é um ponto importante. O produtor está vendendo café a R$ 270,00 ou R$ 280,00 e tem um custo acima de R$ 350,00. Isso não tem lógica. O mercado internacional está pagando para os nossos concorrentes na base de R$ 500,00.