Mecanização da colheita começa a tomar conta das lavouras do oeste paulista
Nosso Campo
18/01/2010
A máquina colhedeira de café trabalha sem parar na região oeste do Estado de São Paulo. O equipamento substitui o serviço de 100 homens. Até agosto, fim da safra, a máquina terá que percorrer três vezes os 520 hectares de plantação de uma fazenda em Garça. Em um único dia, ela vai tirar dos pés quase 2,6 sacas do grão. Com a mecanização ficou muito mais fácil administrar a colheita do café.
Mas a mecanização não é tão simples assim. Ela exige do produtor um grande investimento. Uma máquina, por exemplo, custa mais de R$ 400 mil.
De acordo com os dados da Cooperativa de Café de Garça, a região tem cerca de 2,5 mil produtores, mas apenas 18% trabalham com a cultura mecanizada. Desvantagem para o pequeno agricultor, que sem o recurso gasta mais para produzir.
Em uma propriedade em Pompéia, a mecanização foi implantada há oito anos. Além dos investimentos com os maquinários, o produtor José Luiz teve que adaptar a plantação. O resultado hoje é uma economia de até 15%.