N.Y recuperou-se com compras de especuladores

17 de novembro de 2005 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Mellão Martini
















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 253,00 R$ 243,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 253,00 R$ 243,00 Dezembro/2005 98,00 +1,45
Alta Paulista/Paranaense R$ 243,00 R$ 233,00 Março/2006 102,00  +1,50
Cerrado R$ 258,00 R$ 248,00 Maio/2006 104,00 +1,60
Bahiano R$ 243,00 R$ 233,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 185,00 R$ 180,00 Dezembro/2005 128,50 +2,00
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 200,00 R$ 195,00 Março/2006 132,40 +2,55
Dólar Comercial: R$ 2,1900 Maio/2006 134,00 +2,00

  Após iniciar os trabalhos em queda N.Y recuperou-se com compras de especuladores e encerrou o pregão desta quinta-feira registrando +1,45 pontos na posição dezembro. A sessão de hoje foi dominada pelas rolagens do dezembro para o março devido ao período de entrega do primeiro vencimento que começa amanhã. O mercado interno teve um dia de poucos negócios com vendedores retraídos.
  O dólar manteve o ritmo de queda retomado ontem e encerrou a quinta-feira com baixa de 0,64%, cotado a R$ 2,1900, o fato de o ministro Antonio Palocci (Fazenda) ter antecipado sua ida à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado repercutiu bem no mercado e reduziu as especulações sobre a possibilidade de ele deixar o governo no curto prazo. Com a menor tensão política, a atuação do Banco Central no câmbio realizada nesta tarde não chegou a pressionar a moeda norte-americana.
  O presidente da Abic, Guivan Bueno, informou que o ritmo de crescimento das vendas de café torrado e moído no mercado interno sugere que no ano 2010, o Brasil poderá tornar-se o maior consumidor mundial do produto, superando os Estados Unidos. Atualmente, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial do grão. Segundo Bueno, a média de crescimento do consumo de café no Brasil é de 5% a 6%, enquanto nos Estados Unidos o ritmo de crescimento é um pouco inferior à média mundial de 1,5% ao ano. Este ano, o consumo de café no Brasil está estimado em 15,8 milhões de sacas, considerando os resultados das 470 empresas filiadas à Abic, que representam perto de 76% do mercado nacional. Em 2010, o consumo poderá alcançar 21 milhões de sacas. Quanto ao mercado de exportação de torrado e moído, a indústria deve encerrar 2005 com faturamento de cerca de US$ 15 milhões, ante uma meta de US$ 10 milhões. Para o ano que vem, a expectativa é de aumento para US$ 20 milhões. O diretor-executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, diz que a exportação tem crescido tanto em volume como em valor agregado. Em 2004, o preço médio do quilo vendido ao exterior foi de US$ 3,14. Este ano, o valor deve alcançar cerca de US$ 3,97/kg. Em termos de volume, fora embarcadas em 2004 cerca de 54 mil sacas de café. Este ano, o total deve bater 68 mil sacas. Nathan considera que no ano que vem o crescimento em volume deve ficar em cerca de 20% a 25%, enquanto a receita pode subir de 5% a 10%. Os principais mercados do torrado e moído nacional estão nos Estados Unidos, União Européia e Japão. Recentemente, cresceu o interesse de importadores da Arábia Saudita e África do Sul, entre outros países.











 




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