SAFRAS (17) O mercado físico brasileiro de café registrou preços pouco alterados nesta quinta-feira. Em dia de boa movimentação, as cotações ficaram equilibradas, já que a queda na Bolsa de Nova York para o arábica e as perdas de Londres para o robusta foram compensadas pela boa valorização do dólar.
Entretanto, o conillon teve perdas mais expressivas.
No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa esteve cotado a R$ 288,00/290,00 a saca, estável. No cerrado mineiro, café bebida boa esteve com preço de R$ 290,00 a saca, contra R$ 290,00/293,00 de ontem.
O café rio tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve cotação de R$ 200,00/202,00 por saca, inalterado. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, foi cotado a R$ 173,00/175,00 a saca, contra R$ 178,00/180,00 de ontem.
Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da quinta-feira com preços mais baixos. As cotações recuaram com a valorização do dólar contra outras moedas e com as perdas em outras commodities. Vendas de fundos e especuladores em meio à realização de lucros pressionou as cotações para baixo.
Segundo traders, o mercado estava sujeito naturalmente à realização de lucros depois dos recentes movimentos altistas. A sessão foi mais dominada por fatores técnicos e gráficos e pelo desempenho de outros mercados. As informações partem de agências internacionais de notícias.
Os contratos com entrega em março fecharam negociados a 146,20 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 2,10 cents. A posição maio de 2010 fechou a 147,85 centavos, com queda de 2,05 cents/lb.
Câmbio
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,7890 na compra e R$ 1,7910 na venda, uma alta de 2,34% em comparação com último fechamento. Na quarta-feira, a divisa fechou em queda de 0,22%.
A preocupação com a taxa de juros dos EUA refletiu na cotação da moeda estadunidense. Dados negativos sobre o desemprego nos EUA divulgados hoje também ajudaram a elevar o valor do dólar. O Banco Central divulgou hoje a ata do Copom que afirma que a economia brasileira se recupera bem e as expectativas de inflação dentro da meta são um bom sinal. (LC)