O Café precisa da certificação para garantir a qualidade é o café brasileiro. Em Patrocínio/MG, o produtor Ricardo Bartholo, proprietário da fazenda Cinco Estrelas, cuida de 750 mil pés de café arábica, o que contribui para a colheita de cinco mil sacas por ano, em média de 30 por hectare. “Ao todo, exportamos 70%, sendo 30% para o Japão. Para o mercado interno são destinados 30%. As empresas terão que se adequar às regras da certificação, respeitando questões ambientais e sociais”, informa.
Segundo Bartholo, a colheita é feita de junho a setembro, de dois em dois anos e é possível receber R$ 250 reais por saca de café arábica. Ele esclarece também que a qualidade da bebida depende do tempo de plantio da variedade. Na propriedade tem pés de até 23 anos. (Kelly Beltrão)
O programa tem o objetivo de atender às exigências dos mercados, estimulando a agregação de valor do café mineiro. Com a atuação de 40 extensionistas, a Emater-MG orienta os produtores para as adequações das propriedades candidatas ao processo de certificação. Em 2009, 800 propriedades cafeeiras foram certificadas.
Mais um incentivo à certificação foi incluído este ano, na 6ª edição do Concurso de Qualidade cafés de Minas, com o prêmio Destaque de Sustentabilidade, concedido a um cafeicultor da cada categoria concorrente, com propriedade certificada pelo Certifica Minas café ou por outra iniciativa. O concurso é promovido pela Emater-MG, Universidade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e outras instituições parceiras.