COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizou as operações nesta sexta-feira em campo negativo

4 de dezembro de 2009 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado









Infocafé de 04/12/09.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 275,00 R$ 265,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 275,00 R$ 265,00 Março/2010 141,35 -3,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 270,00 R$ 260,00 Maio/2010 143,05 -3,25
Cerrado R$ 280,00 R$ 270,00 Setembro/2010 146,00 -3,25
Bahiano R$ 270,00 R$ 260,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 225,00 Dezembro/2009 170,85 -2,65
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 235,00 R$ 230,00 Setembro/2010 169,50 -3,00
Dólar Comercial: R$ 1,7250 Dezembro/2010 172,10 -3,00



  O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta sexta-feira em campo negativo, pressionado por vendas de fundos e especuladores, a posição março em N.Y. atingiu mínima de – 5,15 pontos finalizando com -3,30, no acumulado da semana foram registrados + 3,30 pontos. Dados oficiais sobre o emprego nos Estados Unidos em novembro foram melhores do que se esperava e incentivaram a compra de dólar, que, consequentemente, pressionou a maioria das commodities.

  O dólar finalizou a sexta-feira com alta de 0,94%, cotado a R$ 1,7250,  reagindo aos dados de novembro do mercado de trabalho nos Estados Unidos. A eliminação de apenas 11 mil vagas de trabalho no mês passado, o melhor resultado desde dezembro de 2007, combinada com a queda da taxa de desemprego para 10%, fez crescer a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) possa antecipar o início do ciclo de aperto da taxa de juros, favorecendo o dólar. Por outro lado, os preços dos contratos futuros de metais e petróleo caíram e tiraram força das Bolsas.

  A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) recebeu 740,2 mil sacas de café dos participantes do leilão de contrato de opções com vencimento em novembro. Para esse exercício, a Conab disponibilizou a oferta referente a 1 milhão de sacas contratadas e, segundo o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, adiantou à Agência Estado esta semana, exerceram a opção de venda ao governo 837 mil sacas de café.

As informações foram divulgadas hoje pela assessoria de imprensa do Ministério. De acordo com a nota, das 740,2 mil sacas entregues, 400 mil já foram avaliadas e aprovadas pela estatal, as demais estão em fase de inspeção. O comunicado do ministério confirma também que o pagamento aos produtores que já tiveram suas sacas de café c onferidas e aprovadas receberão o pagamento pelo produto na próxima semana, informação também adiantada pela Agência Estado no início desta semana.

  O governo iniciará, na próxima semana, a compra direta de café por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF), segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura. Tanto cooperativas quanto produtores podem procurar os armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para agendar as entregas. Os grãos serão classificados e avaliados.

De acordo com o ministério, o café tipo 6, bebida dura para melhor, terá como base o preço mínimo vigente, R$ 261,69; o tipo 7, bebida dura, R$ 254,02; o tipo 7, bebida riada, R$ 240,15; e o tipo 7, bebida rio, R$ 213,17. O governo autorizou também, segundo a nota do Ministério a conversão, a partir de segunda-feira, do pagamento da linha de financiamento de estocagem do Funcafé, safra 2008/2009, em sacas de café. Neste caso, o cafeicultor poderá quitar suas parcelas com o produto, e o valor da conversão também terá como base o preço mínimo vigente.

  O superintendente de Operações da Conab, João Paulo Moraes, disse hoje à Agência Estado que não foi informado ainda sobre o volume total de recursos que será disponibilizado para a realização de Aquisição do Governo Federal (AGF) de café. O uso do instrumento foi anunciado hoje pela assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura. Moraes explicou que a operação estava prevista pela Pasta, mas que não havia recursos dentro da contabilidade que pudessem ser usados para esse fim.

Na semana passada, o Congresso Nacional aprovou crédito suplementar para a Agricultura, o que possibilitou a retomada das AGFs. Ontem, por exemplo, o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães, também informou à Agência Estado que a Conab realizaria AGFs de milho e trigo, liberados também por conta do crédito suplementar. 

O superintendente da Conab informou que a venda de café para o governo ficará aberta até março de 2010. “O pessoal não precisa correr. Não é preciso ter sangria desatada”, comentou. Ele explicou que os interessados poderão já agendar a entrega do produto nos armazéns certificados pela estatal. “A Conab está preparada para receber até o limite dos produtores”, garantiu.  

Indagado a respeito da possibilidade de o governo adquirir também café do tipo conillon nessa empreitada, como solicitaram produtores do Espírito Santo, Moraes disse que desconhece essa hipótese. “Até porque, até onde sabemos, não há interesse do produtor porque o preço mínimo (usado como referência para pagamento pelo governo) está abaixo do preço de mercado”,  argumentou. O preço de mercado do conillon oscila entre R$ 175,00 e R$ 180,00. O preço mínimo estipulado pela Conab para o grão está em R$ 156,57. 

 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizou as operações nesta sexta-feira em campo negativo

27 de fevereiro de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 27/02/09    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 265,00 R$ 255,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2009 111,90 -1,25
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Julho/2009 114,20 -1,15
Cerrado R$ 270,00 R$ 260,00 Setembro/2009 116,35 -1,15
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 233,00 R$ 230,00 Maio/2009 123,00 -2,00
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Julho/2009 127,25 -2,25
Dólar Comercial: R$ 2,3710 Setembro/2009 131,10 -1,90



  O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta sexta-feira em campo negativo, em N.Y. a posição maio trabalhou durante todo o dia em queda atingindo mínima de -3,10 pontos, finalizando com – 1,25, no acumulado da semana foram registrados + 0,70 pontos na mesma. O movimento  foi influenciado pela valorização do dólar, por perdas no mercado de petróleo e pelo cenário de incertezas. No interno alguns negócios isolados foram realizados.


  Os fundos de investimentos, reduziram o saldo liquido comprado no mercado de café na ICE Futures, segundo relatório de traders divulgado hoje pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente à semana encerrada no dia 24 de fevereiro de 2009. Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 6.995 no dia 17 de fevereiro para saldo comprado de 6.285 lotes no dia 24 de fevereiro. No período, fundos e especuladores passaram a ter juntos saldo líquido comprado de 1.039  lotes em comparação com 7.343 lotes da semana anterior.

  O dólar encerrou os trabalhos com valorização de 1,15% impulsionado pelo pessimismo no mercado externo, após a divulgação dos dados piores que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e do acordo envolvendo o Citigroup. Pela manhã, os dados mostraram que o Produto Interno Bruto americano caiu 6,2% no quarto trimestre de 2008, a maior contração desde 1982. Analistas esperavam uma queda de 5,4% do PIB no período.

Com relação ao setor bancário, um dos mais afetados pela crise global, o governo americano anunciou que vai aumentar sua participação no Citigroup para até 36%, após um acordo para reforçar a base de capital da instituição.

  De acordo com os relatórios divulgados hoje pela Secretaria de Produção e Comercialização, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

  A receita cambial com exportação de café verde apresentou leve redução de 1,21% em janeiro passado, em comparação com o mesmo mês de 2008. O faturamento alcançou US$ 280,431 milhões, ante US$ 283,876 milhões. O volume embarcado no período teve elevação de 13,34%, de 110.538 toneladas para 125.288 t. O preço médio de exportação teve redução de 12,84% no período, de US$ 2.568/t para US$ 2.238/t. O crescimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com Reino Unido: 89,39%, seguido do Canadá (53,37%), Espanha (43,21%) e Argentina (28,23%). Em contrapartida, reduziu a receita para França (-18,32%) e Eslovênia (-17,43%) e Finlândia (-16,87%). O principal comprador de café verde brasileiro em janeiro de 2009, em volume, foi a Alemanha, que apresentou elevação de 22,01% ante 2008. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (+26,20%). Em termos porcentuais, houve retração no volume vendido para Finlândia (-7,95%), França (-6,35%) e Países Baixos (-1,46%). Entre os prin cipais compradores, cresceu expressivamente o volume embarcado para reino Unido (110,24%), Canadá (70,01%), Espanha (66,96%) e Argentina (64,53%).  

  A receita cambial com exportação de café torrado e moído teve forte redução de 71,89% em janeiro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os industriais faturaram US$ 646 mil, em comparação com US$ 2,298 milhões em 2008. O País exportou no período 139 toneladas, com redução de 67,90% em relação ao ano anterior (433 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 4.647/t, ante US$ 5.307/t, representando retração de 12,43%. Segundo o relatório, a Itália foi o principal destino do café processado brasileiro, apesar da queda de 9,69%, em termos de receita. O segundo principal mercado foram os Estados Unidos, com redução de 88,61%. A Argentina, terceiro principal mercado, apresentou recuo de 58,86%. O crescimento da receita foi significativo , em termos porcentuais, para Austrália (366,67%). Em compensação, também apresentaram recuo em termos de receita, o Japão (-95,97%) e o Uruguai (-56,67%).

  Por último a receita cambial com exportação de café solúvel apresentou forte queda de 32,34% em janeiro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os industriais faturaram US$ 32,132 milhões, em comparação com US$ 47,493 milhões em 2008. O País exportou no período 4.428 toneladas, com retração de 35,23% em relação a 2008 (6.836 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.257/t, ante US$ 6.947/t em 2008, representando elevação de 4,45%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro, com aumento de 52,74% em termos de receita sobre 2008. O segundo principal mercado no período foi a Ucrânia, com aumento de 7,92%. O Japão é o terceiro no ranking, com redução de 30,03% em faturamento. A Argentina é o quarto principal mercado, apresentando queda de 1,81% em receita. Também foi significativo o crescimento da receita, em termos porcentuais, para Croácia (291,77%) e Arábia Saudita (207,69%). O desempenho foi fraco para destinos como Canadá (-74,76%), Reino Unido (-63,53%) e Alemanha (-60,36%).











 




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