Peru vê 2009 como ano difícil para café e traça novos planos

Peru investe na agricultura para que mais produtores saião das culturas ilegais

O presidente da Junta Nacional do Café do Peru, César Rivas, reconheceu que 2009 tem sido um ano difícil para os cafeicultores do país, devido a diversos fatores. No entanto, ele destacou que o primeiro passo dado pelo Estado para ajudar a recuperar as plantações já foi dado, com um aporte de um fundo de cerca de 20 milhões de sóis (6,9 milhões de dólares), que serão outorgados aos produtores pelo Agrobanco. “Devemos avançar em recuperar a produção que tem caído durante este ano, acreditamos que o Estado deve apoiar mais em infra-estrutura e assistência técnica. Assim, esse volume financeiro, que ainda é pequeno, servirá como um primeiro passo”, ressaltou o dirigente. Em outro momento, Rivas apontou que a exportação de café caiu cerca de 150 milhões de dólares neste ano. “Em 2008 superamos os 600 milhões de dólares, porém em 2009 não deveremos passar do nível de 450 milhões de dólares”, ressaltou.

O presidente da entidade destacou que a Junta Nacional tem apoiado constantemente o aumento nos plantios de café em locais como o vale dos rios Apurímac, e Ene, sendo que os apoios também estão servindo para que os produtores abandonem a cultura ilícita da coca e passe a atuar no café. “Para que os cultivos alternativos sigam crescendo deve-se fortalecer as organizações de produtores, só assim haverá mais produtores animados para sair da cultura ilegal”, observou. Por fim, ele apontou que os produtores cafeeiros estão de acordo com a elaboração de planos de longo prazo, de 15 a 20 anos, para o segmento, sendo que detalhes como metas, assistência técnica e políticas estão sendo analisados.

As informações partem da Agência de Notícias do Café.