Produtores de café da Nicarágua podem reduzir período de colheita

27 de novembro de 2009 | Sem comentários Origens Cafeeiras Produção

27/11/2009 – A medida seria aplicada devido ao aumento no pagamento por cada lata de café colhido, em quase 10%


Representantes do setor cafeeiro da Nicarágua ameaçaram reduzir os períodos de colheita de café, uma medida que poderia diminuir em até 50% a qualidade do grão que é exportado pelo país e limitar a 15 dias o emprego temporário dos trabalhadores.


O diretor da Associação de Café de Matagalpa, Frank Lanzas, assegurou que a medida seria aplicada devido ao incremento no pagamento por cada lata de café colhido, em quase 10%, medida que, como já informado pelo portal Agnocafé, foi oficializada na semana passada pelo Ministério do Trabalho local.


O líder cafeeiro assegurou que o tempo de contratação dos trabalhadores pode passar dos atuais três meses para 15 dias e essa situação deixariam em desvantagem os camponeses que aproveitam a temporada da colheita do grão para ter um recurso maior. Lanzas explicou que a colheita não significa apenas retirar o café da árvore, mas é também selecionar a qualidade, descartando os ardidos, pretos e verdes e privilegiando os frutos em ponto de maturação ideal.


O produtor reconheceu que essa medida também afetaria os cafeicultores e, mais ainda, o país, “já que a qualidade do café se perderia e teríamos um diferencial negativo”, sustentou. Representantes do setor cafeeiro se reuniram na manhã desta quarta-feira em caráter de emergência para analisar o impacto da norma de reajuste salarial. “Com esse preço o trabalhador vai se beneficiar só neste ano, porém no outro a lavoura pode até estar sem café. Isso quer dizer que será uma fonte de trabalho que poderá estar escassa em breve”, sublinhou o líder. A norma do Ministério do Trabalho afetaria cerca de 33 mil produtores, sendo que a maior parte deles são os médios e grandes. Para este ano, o setor acredita que irá necessitar da mão-de-obra de ao menos 250 mil pessoas, que irão colher 2 milhões de quintais (1,53 milhões de sacas).


As informações partem da Agência de Notícias do Café.



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Produtores de café da Nicarágua podem reduzir período de colheita

26 de novembro de 2009 | Sem comentários Origens Cafeeiras Produção

26/11/2009 – A medida seria aplicada devido ao aumento no pagamento por cada lata de café colhido, em quase 10%


Representantes do setor cafeeiro da Nicarágua ameaçaram reduzir os períodos de colheita de café, uma medida que poderia diminuir em até 50% a qualidade do grão que é exportado pelo país e limitar a 15 dias o emprego temporário dos trabalhadores.


O diretor da Associação de Café de Matagalpa, Frank Lanzas, assegurou que a medida seria aplicada devido ao incremento no pagamento por cada lata de café colhido, em quase 10%, medida que, como já informado pelo portal Agnocafé, foi oficializada na semana passada pelo Ministério do Trabalho local.


O líder cafeeiro assegurou que o tempo de contratação dos trabalhadores pode passar dos atuais três meses para 15 dias e essa situação deixariam em desvantagem os camponeses que aproveitam a temporada da colheita do grão para ter um recurso maior. Lanzas explicou que a colheita não significa apenas retirar o café da árvore, mas é também selecionar a qualidade, descartando os ardidos, pretos e verdes e privilegiando os frutos em ponto de maturação ideal.


O produtor reconheceu que essa medida também afetaria os cafeicultores e, mais ainda, o país, “já que a qualidade do café se perderia e teríamos um diferencial negativo”, sustentou. Representantes do setor cafeeiro se reuniram na manhã desta quarta-feira em caráter de emergência para analisar o impacto da norma de reajuste salarial. “Com esse preço o trabalhador vai se beneficiar só neste ano, porém no outro a lavoura pode até estar sem café. Isso quer dizer que será uma fonte de trabalho que poderá estar escassa em breve”, sublinhou o líder. A norma do Ministério do Trabalho afetaria cerca de 33 mil produtores, sendo que a maior parte deles são os médios e grandes. Para este ano, o setor acredita que irá necessitar da mão-de-obra de ao menos 250 mil pessoas, que irão colher 2 milhões de quintais (1,53 milhões de sacas). As informações partem da AgnoCafé.

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