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MERCADO
INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E
B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 273,00 |
R$ 263,00 |
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Contrato N.Y.
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Fechamento
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Variação
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Mogiano |
R$ 273,00 |
R$ 263,00 |
Dezembro/2009 |
136,05 |
-0,25 |
Alta
Paulista/Paranaense |
R$ 268,00 |
R$ 258,00 |
Março/2010 |
136,15 |
-1,25 |
Cerrado |
R$ 278,00 |
R$ 268,00 |
Maio/2010 |
137,85 |
-1,30 |
Bahiano |
R$ 268,00 |
R$ 258,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10%
a 20%. |
Contrato BMF
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Fechamento
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Variação |
Cons Inter.600def.
Duro |
R$ 230,00 |
R$ 225,00 |
Dezembro/2009 |
169,20 |
-0,85 |
Cons Inter. 8cob. Duro
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R$ 235,00 |
R$ 230,00 |
Setembro/2010 |
165,10 |
-1,90 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7350 |
Dezembro/2010 |
167,70 |
-1,95
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Pressionada por vendas baseando-se em
fatores técnicos, N.Y. encerrou as operações desta terça-feira com -1,25 pontos
na posição março, após variar entre a máxima de +0,80 e mínima de -1,60 pontos.
O dólar finalizou os trabalhos em alta de 0,41%. Investidores
seguem cautelosos diante da possibilidade de novas medidas do governo para
atenuar a valorização do real.
Os indicadores norte-americanos
não vieram necessariamente ruins, porém, os investidores preferiram realizar
lucros nas Bolsas e ajustar posições em dólar, após o índice Dow Jones ter
atingido ontem o maior nível de fechamento desde 2 de outubro de 2008. A semana
mais curta nos EUA, com o feriado de Ação de Graças na quinta-feira e as
expectativas com relação à “Black Friday”, que abre a temporada norte-americana
de compras de Natal, também serviu de indutor às vendas de ações.
Nos EUA, a revisão do PIB no terceiro trimestre foi próxima ao esperado, a
expansão foi revista de 3,5% para 2,8% (taxa anualizada), enquanto as previsões
eram de 2,7%. Mas o mercado não gostou particularmente da abertura dos dados,
como o encolhimento da expansão dos gastos dos consumidores, de 3,4% da primeira
prévia para 2,9% agora.
A Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) prometeu repassar os dados do resultado preliminar do primeiro
vencimento do leilão de opções de café para o Ministério da Agricultura até o
fim desta semana, segundo uma fonte da Pasta. A Conab, de acordo com informações
obtidas pela Agência Estado (AE), não gostaria, no entanto, de informar o volume
exercido sem ter comprovação da entrega do produto.
O temor é o de que a
estatal se “responsabilize” por um número que depois pode não vir a ser
confirmado pela entrega física. Uma série de empecilhos cerca a apuração desse
leilão, segundo apurou a AE. O primeiro seria o de que houve uma pane no
sistema, o que estaria adiando a contagem da participação nessas operações. O
segundo é que muitas vezes o contrato foi feito em um local e o exerc&iacu
te;cio, em outro, o que também atrasa a apuração.
O avanço do
consumo de cafés especiais no Brasil, largamente comemorado pelas indústrias do
setor, tem sido alvo de investigação da Abic (Associação Brasileira da Indústria
do Café). Almir Filho, presidente da Café Toko e também à frente da Abic,
afirmou que há casos de torrefadoras no país que comercializam o grão como
especial, mas a alta qualidade do produto não é comprovada. Por meio do Programa
de Qualidade do Café (PQC), criado pela Abic em 2004, a entidade colhe amostras
do produto nos pontos-de-venda do país para testar a qualidade do grão.
Segundo Almir Filho, algumas empresas, inclusive as associadas à Abic,
foram autuadas por vender grãos de cafés como especiais, mas sem a qualidade
comprovada. “Há mais de 100 inquéritos contra este tipo de prática em Minas
Gerais”, af irmou o presidente da Abic. A entidade conta com 450 associados, de
um total de cerca de 1.300 torrefadoras no país. A comercialização de cafés
especiais no Brasil ainda está restrito a cerca de 100 mil sacas por ano,
segundo ele. A produção brasileira é estimada em 5 milhões de sacas, mas a
grande maioria é exportada.
As empresas que cometem essa prática são
primeiramente alertadas pela Abic a não cometer esse tipo de infração. No caso
de reincidência, a Abic oficializa uma denúncia no Ministério Público, afirmou
Almir Filho. A associação já certificou no país cerca de 80 marcas de cafés
especiais. “Em 2000, não havia nenhum grão especial negociado no país”, afirmou
Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da entidade. Ele estima que há no país
cerca de 130 marcas. Mui tas torrefadoras, que industrializam o grão
convencional, passaram a investir em cafés especiais para atrair consumidores.
Américo Sato, presidente da Café Floresta, disse que optou pelos grãos especiais
“para não ficar na mesmice”. “Temos que estar atentos às necessidades do
mercado”, afirmou. Multinacionais como a Nestlé e a illycaffè buscam grãos
selecionados no Brasil para compor o seu “blend”.
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