Especialista enaltece a ótima qualidade dos cafés da Nicarágua

23 de novembro de 2009 | Sem comentários Origens Cafeeiras Produção

23/11/2009 – José Arreola, com experiência de mais de 18 anos no segmento de café e presidente da empresa Tropical Moka, uma fábrica torrefadora localizada em Tijuana, no México, criada em 1950, não economiza palavras para destacar a qualidade do café da Nicarágua. “Vocês têm um café que se destaca pela doçura e pela sua brilhante acidez, que me recorda um pouco o aroma do limão e laranja.

Também de pronto tem um sabor frugal, com uma amargura ligeira que corresponde a um chocolate escuro sem açúcar. E isso é muito especial”, disse. Arreola coordena o grupo de juízes internacionais e nacionais que se encarregarão em selecionar o novo campeão nicaragüense de barismo, profissional que representará a Nicarágua no campeonato mundial, a ser realizado no ano que vem na Inglaterra.

A qualidade do café e uma boa preparação, mais um mercado adequado do grão tanto no mercado nacional como internacional, são parte de uma fórmula para incrementar as exportações e o consumo interno de cafés de alta qualidade, com o qual o país obtém melhores preços e o consumidor tem a chance de provar o melhor.


Nesse sentido, Arreola recomenda que o setor cafeeiro nicaragüense “intensificar o trabalho de promoção e mercado, tanto internamente como no exterior, já que não há dúvida que conta com um dos melhores cafés do mundo”, sublinhou. A Acen (Associação de Cafés Especiais de Café da Nicarágua), como parte desses esforços, realiza nas instalações do centro comercial Galerias Santo Domingo, de Manágua, a segunda edição da Festa de Cafés Especiais, além do campeonato de barismo.


José Bárcenas, presidente da entidade, confirmou que neste ano participarão 15 jovens, sendo que dentro desse universo será escolhido o vencedor. A cerimônia de premiação ocorrerá neste sábado, após um dia inteiro de atividades de preparação de bebidas de café. Arreola, que desenvolveu o primeiro centro de capacitação de barismo do México, em 2003, destacou que os especialistas em preparar café são a parte vital da cadeia de consumo do grão. “A última pessoa que toca o café, antes de o consumirmos, é o barista. Se ele não conhecer as técnicas, pode servir um café de baixa qualidade”, complementou.


As informações partem da Agência de Notícias do café.



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