O custeio de café foi a atividade que mais utilizou o crédito, com 6.277 operações que representaram 32,62% da carteira e recursos da ordem de R$ 48,7 milhões.
As linhas de crédito rural operadas pelo Banestes fecharam o mês de outubro com um saldo acumulado de R$ 149,4 milhões. Esse volume, contabilizado desde o início de 2003, representa um avanço de 708% em relação aos R$ 18,4 milhões aplicados nos dois últimos anos (2001 e 2002) da administração estadual anterior.
No que se refere ao número de produtores rurais atendidos, o crescimento acumulado foi de 462%. As 13.240 operações contratadas no período dividiram-se entre atividades que vão do café ao financiamento de tratores e animais em leilões, passando pela bovinocultura, fruticultura, olericultura, pastagens, custeios e investimentos diversos.
Café
O custeio de café foi a atividade que mais utilizou o crédito, com 6.277 operações que representaram 32,62% da carteira e recursos da ordem de R$ 48,7 milhões.
Em seguida, vêm as atividades inseridas no Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), com 3.930 operações e recursos de R$ 37 milhões, ocupando 24,80% da carteira de crédito rural do Banco.
O crédito voltado para a aquisição de animais bovinos aparece em terceiro lugar, com 528 operações contratadas e volume de recursos que alcançaram R$ 14,1 milhões, representando 9,47% da carteira.
O diretor-presidente do Banestes, Roberto da Cunha Penedo, assinala que as linhas de crédito rural ofertadas pelo Banco vêm promovendo mudanças tecnológicas na estrutura agrícola do Estado, já que parte do financiamento está voltada para a aquisição de bens de capital.
“O Banestes, na administração Paulo Hartung, resgatou o seu papel de importante fomentador da atividade agropecuária do Estado, contribuindo para a melhoria da produção, da produtividade e da qualidade de vida no meio rural”, complementa Penedo.