18/112009 – Net Marinha
Se o Brasil e os principais produtores mundiais de café não se fortalecerem, o Acordo Internacional do Café vai favorecer apenas os países consumidores. Esta posição defendida pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, foi tema de reunião na terça-feira (17), com o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Nestor Osório.
O diretor pediu a colaboração do ministro para dar agilidade à aprovação do acordo assinado pelos países membros em 2007 e que hoje tramita no Congresso Nacional. “O apoio do Brasil e sua presença na OIC é essencial. Sem ele, a organização não tem sentido”, disse Osório. Por ser o maior produtor mundial, o País tem grande representatividade na instituição e, com isso, detém o maior número de votos.
Stephanes enfatizou, no entanto, que nenhum acordo é importante se não houver diminuição da oferta ou do ritmo de crescimento da produção e que essas decisões devem afetar, principalmente, os produtores. “Os consumidores e as tradings são muito bem organizados e articulados, ao passo que os produtores não. Alguma coisa tem que mudar”, afirmou. Acordo Internacional do Café – Para a OIC, o acordo vai fortalecer a função da organização como fórum de consultas intergovernamentais, facilitar o comércio internacional e o acesso à informação. Além disso, poderá promover a economia sustentável do café para benefício das partes interessadas, em especial os pequenos cafeicultores dos países produtores.
Brasília (17.11.2009) – Se o Brasil e os principais produtores mundiais de café não se fortalecerem, o Acordo Internacional do Café vai favorecer apenas os países consumidores. Esta posição defendida pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, foi tema de reunião nesta terça-feira (17), com o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Nestor Osório.
O diretor pediu a colaboração do ministro para dar agilidade à aprovação do acordo assinado pelos países membros em 2007 e que hoje tramita no Congresso Nacional. “O apoio do Brasil e sua presença na OIC é essencial. Sem ele, a organização não tem sentido”, disse Osório. Por ser o maior produtor mundial, o País tem grande representatividade na instituição e, com isso, detém o maior número de votos.
Stephanes enfatizou, no entanto, que nenhum acordo é importante se não houver diminuição da oferta ou do ritmo de crescimento da produção e que essas decisões devem afetar, principalmente, os produtores. “Os consumidores e as tradings são muito bem organizados e articulados, ao passo que os produtores não. Alguma coisa tem que mudar”, afirmou.
Acordo Internacional do Café – Para a OIC, o acordo vai fortalecer a função da organização como fórum de consultas intergovernamentais, facilitar o comércio internacional e o acesso à informação. Além disso, poderá promover a economia sustentável do café para benefício das partes interessadas, em especial os pequenos cafeicultores dos países produtores. (Eline Santos)