MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Dezembro/2009 |
135,05 |
-3,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Março/2010 |
137,05 |
-3,50 |
Cerrado |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Maio/2010 |
138,75 |
-3,50 |
Bahiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 228,00 |
R$ 225,00 |
Dezembro/2009 |
168,65 |
-3,15 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 232,00 |
R$ 228,00 |
Setembro/2010 |
166,75 |
-2,00 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7340 |
Dezembro/2010 |
169,75 |
-2,10 |
O mercado cafeeiro encerou as operações em baixa nesta quinta-feira. Pressionada por vendas especulativas acompanhando o desempenho negativo dos mercados a posição dezembro em N.Y. registrou mínima de – 4,55 pontos finalizando com – 3,00.
O dólar comercial foi negociado em alta hoje durante todo o dia e fechou as operações cotado a R$ 1,7340, alta de 0,99%. A taxa de câmbio foi pressionada hoje pelo ambiente externo, de aversão ao risco, e expectativas de que o governo brasileiro pode ainda anunciar nova regra para o câmbio.
Este sentimento persiste no mercado porque o lançamento ontem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% na emissão de recibos de ações de empresas brasileiras negociados no exterior (DRs) foi considerado um complemento daquela medida adotada há um mês (IOF de 2% sobre ingresso de capital estrangeiro para renda fixa e variável), permitindo equalizar o tratamento tributário aqui e lá fora. Mais uma vez, dada a previsibilidade do Banco Central na realização do leilão de compra à tarde, o mercado aproveitou para pressionar as cotações à vista da moeda pouco antes do horário da habitual atuação da autoridade monetária. Assim, a taxa máxima do dólar foi registrada às 14h51, de R$ 1,738. Já o leilão foi realizado pelo BC das 15h14 às 15h24 e a taxa de corte das propostas ficou em R$ 1,7308.
Logo após essa operação, as cotações da moeda reduziram os ganhos, em sintonia com a perda de força do dólar ante o euro. Um operador de tesouraria de um grande banco nacional disse que a subida de preço do dólar atraiu ofertas de exportadores, que andavam fora do mercado por causa do nível depreciado do dólar. No exterior, a Coreia do Sul lançou medidas para conter a volatilidade do câmbio e a Rússia informou estudar formas de controlar o fluxo de capital entre fronteiras, incluindo a possibilidade de cobrar um “imposto Tobin&q uot; sobre transações cambiais internacionais. Assim, houve espaço para o dólar subir pela manhã ante o euro e outras divisas, como a libra esterlina. Contudo, à tarde, a moeda norte-americana já devolvia os ganhos ante o euro.
O consumo brasileiro de café deverá fechar o ano de 2009 alcançando a marca de 18,5 milhões de sacas. A afirmação foi feita pelo presidente da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), Almir José da Silva Filho, durante a abertura do 17 Encafé (Encontro Nacional da Indústria do Café), que se realiza de 18 a 22 de novembro na Praia de Guarajuba, próxima a Salvador, na Bahia. Almir José disse que 2009 foi especialmente significativo para o consumo interno, para a indústria. Apesar da recente crise global, os dados são muito positivos. Ele indicou que foi feita pesquisa com indústrias associadas, até setembro, que levou ao resultado de crescimento de mais de 8% no consumo em 2009, com a demanda brasileira devendo então totalizar 18,5 milhões de sacas.
O presidente da ABIC afirmou que o mercado brasileiro est&a acute; em plena expansão tanto nos cafés mais tradicionais quanto nos produtos de alta qualidade. “Estamos com ampliação do consumo de cafés de alta qualidade, com o crescimento deste segmento sendo significativo”, comentou. O momento atual é de reflexão, disse Almir José na abertura do Encafé, de como se fazer para crescer a qualidade e ainda mais a demanda pelos cafés “superiores”. O tema do 17o Encafé é justamente “o crescimento do mercado de cafés de alta qualidade”. Por isso o evento deste ano preza pela troca de experiências entre os industriais, com grupos de discussão. As informações partem da Agência Safras.