O cafeicultor brasileiro ganhou um reforço nas linhas de crédito destinadas ao financiamento de colheita e de estocagem de café. Nesta safra, a resolução 3.270 de março de 2005, aumentou essa verba para R$ 500 milhões, sendo que o limite de crédito passou
O cafeicultor brasileiro ganhou um reforço nas linhas de crédito destinadas ao financiamento de colheita e de estocagem de café. Nesta safra, a resolução 3.270 de março de 2005, aumentou essa verba para R$ 500 milhões, sendo que o limite de crédito passou para R$ 1.140 por hectare, não podendo ultrapassar a quantia de R$ 140 mil por produtor. “Os recursos são do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e são repassados para os agentes financeiros cadastrados no Banco Central, que são os operadores do crédito”, disse o coordenador de apoio ao Funcafé, Eduardo Chacur. Segundo o coordenador, esses agentes financeiros fazem o contrato com os mutuários, assumindo a responsabilidade dos mesmos e seguindo todas as regras da resolução.
Posteriormente, a resolução 3.306 de agosto de 2005, aumentou o montante para R$ 850 milhões, sendo que R$ 50 milhões para serem repassados para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Além disso, uma nova resolução determinou que a base de cálculo do financiamento, que era obtida a partir do preço mínimo do café, passou a ser balizada pelos indicadores de preço Esalq/BM&F. Isso aconteceu, porque o preço mínimo praticado na safra passada ficou defasado, com relação aos preços atuais”, explica Chacur.
No caso do café arábica, a avaliação é feita sobre lotes tipo 6, bica corrida, bebida dura, com os respectivos ágios e deságios para outras bebidas. No café conillon a cotação da Esalq é para cafés tipo tipo 7/8 para melhor, com 13% de umidade e até 10% de broca.
Finalmente, na Resolução 3.323, de novembro de 2005, ouve uma alteração onde as cooperativas têm direito a uma verba equivalente a 50% da sua capacidade de beneficiamento e comercialização.