O preço da moeda americana ficou mais barato pelo quinto dia consecutivo, mais uma vez na tendência inversa do mercado de ações, que “comemorou” a disposição dos países do G20 (mais desenvolvidos) em manter suas políticas anticrise.
Dessa forma, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,701, em um decréscimo de 1,05%, nas últimas operações desta segunda-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,710 e R$ 1,699. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,800, em baixa de 1,09%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem alta de 2,22%, aos 65.895 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,43 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,57%.
Entre outras notícias importantes do dia, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro revisou para cima suas projeções para o crescimento econômico em 2009 e 2010. Para o fim deste ano, a projeção de crescimento passou de 0,18% para 0,20%. Para o fim do ano que vem, a expectativa é de crescimento de 4,83%, contra previsão anterior de 4,8%.
Para a inflação deste ano, o IPCA foi projetado em 4,27%. Para 2010, a previsão é de que a inflação oficial encerre o ano em 4,46%.
O BC realizou leilão de compra de moeda às 15h33 (hora de Brasília) e aceitou ofertas por R$ 1,7012 (taxa de corte).
E em entrevista ao jornal britânico “Financial Times”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que as reservas internacionais do país devem atingir a marca dos US$ 300 bilhões “em breve”. Até sexta-feira, as reservas estavam na casa dos US$ 233 bilhões.
Juros futuros
O mercado de juros futuros, que regula o custo do dinheiro nos bancos, elevou as taxas projetadas nos contratos de mais longo prazo.
No contrato que aponta os juros para janeiro de 2010, a taxa prevista recuou de 8,64% ao ano para 8,63%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,13% para 10,17%. Essas taxas são preliminares e ainda podem sofrer ajustes.