Prima Qualità, o primeiro café sustentável de Minas Gerais

23 de outubro de 2009 | Sem comentários Comércio Cooperativas

O café produzido pela Cooxupé foi o primeiro a enquadrar-se nos padrões de sustentabilidade propagados pelo programa “Certifica Minas”



O Prima Qualità, produzido pela torrefação da Cooxupé, foi o primeiro café a receber o selo de café sustentável do “Certifica Minas Café”, programa do governo mineiro criado para atestar as boas práticas agrícolas, seguindo critérios internacionais de produção, com respeito às normas ambientais e trabalhistas. Tem, entre outras finalidades, a de ofertar aos consumidores um café de qualidade diferenciada, classificado como gourmet. O lançamento do café da Cooxupé com o selo aconteceu ontem na 23ª Convenção Mineira de Supermercados, a Superminas, que acontece até amanhã em Belo Horizonte. Esta valorização atesta que o Prima Qualità corresponde aos critérios de consistência da qualidade e de sustentabilidade tão propagados nos mercados nacional e internacional. 

Ao comentar o fato de o Prima Qualità ter sido o primeiro café reconhecido como gourmet no Programa Certifica Minas Café, o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, destaca que a torrefação está enquadrada nos critérios do Programa Cafés Sustentáveis do Brasil (PCS), da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). “Nós não só cumprimos as normas de preservação ambiental, respeito social e viabilidade econômica como incentivamos nossos cooperados, hoje em torno de 11.500 produtores, a praticar uma atividade sustentável”, afirma. 

O programa Certifica Minas Café valoriza também o trabalho consciente e de qualidade do setor produtivo, na medida em que pretende gerar aumento de renda aos cafeicultores que investirem na certificação. Prevê que as torrefadoras paguem ágios entre 15% a 25% acima do preço de mercado diretamente para o cafeicultor que produzir um grão gourmet ou superior.  Para se enquadrarem na etapa que o “Certifica Minas Café” chama de Certificação de Propriedades Cafeeiras, as propriedades deverão ser atestadas pela Emater-MG; e depois passar por auditorias para verificar as adequações de acordo com os padrões internacionais. Feito isso, o produtor deverá enviar amostra do lote de café produzido em sua propriedade certificada para o Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA, para ser classificado. Se for enquadrado como superior ou gourmet poderá ser ofertado às torrefadoras participantes do programa, por intermédio do site da ABIC.

Segundo informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) de Minas, o programa já conta com 383 propriedades certificadas, a maioria de pequenos produtores.  As informações partem da assessoria de comunicação da Cooxupe.

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