VALORIZANDO O CAFÉ DE QUALIDADE

há uma verdadeira revolução, silenciosa e prazerosa, movimentando o mercado interno de café

4 de novembro de 2005 | Sem comentários Consumo Torrefação










Guivan Bueno - Presidente da ABIC
Nathan Herszkowicz
Diretor Executivo da ABIC

Fatos novos acontecem a cada semana no mercado de café do Brasil. Nos últimos anos, há uma verdadeira revolução, silenciosa e prazerosa, movimentando o mercado interno de café, os consumidores, os varejistas e os empreendedores, que repercute em toda a mídia, gerando muita informação, interesse, motivação para o consumo e, principalmente, educação para a formação de uma moderna cultura para o consumo do café.


O café que o brasileiro consome no seu dia-a-dia está, finalmente, entrando pela porta da frente dos lares. Os consumidores apaixonados por esta inigualável bebida estão tendo a oportunidade de experimentar uma nova e fantástica realidade, graças aos esforços conjuntos de todo setor cafeeiro, que tem voltado sua atenção mais do que nunca para a importância da valorização do café de qualidade.








     




Mesmo vivenciando o mais difícil período de sua história recente, a indústria torrefadora brasileira está conseguindo superar-se, modernizar-se e voltar-se para as novas demandas do mercado consumidor, demanda por cafés diferenciados de melhor qualidade e maior valor agregado. Assim, tem conseguido oferecer aos consumidores um enorme prazer de reencontrar-se com os deliciosos aromas e sabores que somente cafés de qualidade superior conseguem proporcionar.


O ano de 2005 está sendo, particularmente, rico em ações e atividades no setor. Um espelho disso são os eventos, programas, mudanças de comportamento, inovações e tendências do varejo e dos consumidores, que aconteceram recentemente com o café, e muitas delas refletem a nova estratégia da ABIC, de estimular as empresas do setor a investirem mais em seu relacionamento com o público e com os distribuidores.


O café está enobrecendo novamente, como produto e hábito, como antigamente, junto com a arte, a cultura, a política e o convívio social. E está trazendo também a experiência do prazer que apenas um café de qualidade oferece para quem o degusta. A hora é de qualidade, diferenciação e recuperação da lucratividade.


De modo geral, todas as empresas, vinculadas aos mais diversos setores da economia, têm sido pressionadas a adotar posturas de mercado cada vez mais voltadas ao atendimento dos desejos do consumidor, sendo que a satisfação destas necessidades ultrapassam, nos dias de hoje, o simples fornecimento de um produto. Com isso pode-se dizer que a sociedade preocupa-se, de forma crescente, não apenas com a mercadoria que lhe é oferecida, em termos de apresentação, qualidade do conteúdo e garantia de assistência ao comprador, mas também com seu processo de produção, perfil da empresa que a produz e efeitos sobre o meio ambiente.


O consumo de café no Brasil continua em crescimento. Este fato auspicioso surpreende a todos aqueles que trabalham com o café em todo o mundo e encanta a nós, brasileiros, motivando desde os produtores até os industriais, passando pelos comerciantes do grão, os varejistas, distribuidores e clientes do food-service e gastronomia.


Por isso, o Conselho Gestor da ABIC, em decisão corajosa, adotou como meta para o consumo de café em 2010, atingir 21 milhões de sacas, crescendo um milhão de sacas a cada ano, desde 2006. E como marco deste desafio, o Conselho Deliberativo da ABIC, aprovou um Plano de Marketing que implicará em novos investimentos por parte de todos os industriais associados que, voluntariamente, contribuirão com mais recursos, que precisam somar-se àqueles provenientes do FUNCAFÉ para consolidar e viabilizar a expansão do consumo e do agronegócio. A meta de 21 milhões está traçada. Alcançá-la será a nossa meta, a cada dia, até o final de 2010.

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