21/10/2009 – Ainda que o volume da safra seja incerto, já que o processo de colheita apenas se inicia, o presidente do Conselho do Café de Veracruz (México), Eduardo Assad Azuara, apontou que nesse ciclo haverá grãos de alta qualidade, devido às chuvas que beneficiaram as zonas cafeeiras da região montanhosa.
Apesar da crise econômica, o café de Veracruz mantém seu nicho de mercado nos Estados Unidos, Espanha, França e também há contatos de venda em Cingapura e Noruega. Assad apontou que ainda é prematuro predizer o volume da safra que se espera em 2009/2010, devido ao fato de o processo de colheita estar ainda no princípio nas zonas baixas do Estado.
Segundo ele, o ápice do processo de colheita deverá ocorrer entre dezembro e fevereiro, quando estarão sendo colhidos os grãos nas zonas altas, como Coatepec, Huatusco e Zongolica. Na safra passada, a região contou com uma safra de 1,2 milhão de quintais (920 mil sacas), sendo que desse montante 80% foram destinados para exportação para países como Estados Unidos, Espanha e França, com uma geração de receita de mais de 120 milhões de dólares. “Hoje o grão de Veracruz está bem posicionado em mercados europeus, além dos Estados Unidos e Japão, e recentemente tivemos a visita dos príncipes herdeiros da Noruega, quando tivemos a oportunidade de apresentar-lhes lotes de nossos cafés e poderemos, em breve, fechar contratos de comercialização do produto”, disse.
Para Azuara, esta safra terá uma boa qualidade do grão, devido às boas chuvas que beneficiaram s cafezais nas regiões montanhosas. “Os preços, por hora, estão no nível de 120 dólares por 100 libras, sendo que aspiramos que eles subam nos próximos meses. Para que tenhamos uma melhora ainda mais específica, seria importante implementar um sistema de boas práticas agrícolas, visando ampliar, cada vez mais, a qualidade do produto”, finalizou.
As informações partem da Agência de Notícias do Café / Café e Mercado.