23/09/2009 – Na semana passada tivemos acesso a um relatório feito por funcionários de 3 ministérios dentre eles o da agricultura, onde foram feitas observações, algumas infelizes como a do ministro Sr.Stefanes dizendo que algumas regiões estariam destinadas a acabar.
Moro na cidade de Manhuaçu Mg há 20 anos. Com área de 20.000ha. Apresenta um índice de ocupação de 17 habitantes por quilometro Em 2006, o Produto Interno Bruto (PIB) foi de 507 milhões de reais. O PIB per capita corresponde a R$ 6.905,95 – o mais alto da região. Em Caratinga, o valor é de pouco mais de quatro mil reais e em Muriaé R$ 4.587,92. Os números são de 2006. O PIB anual de Manhuaçu supera Coronel Fabriciano, empata com Teófilo Otoni e perde para Timóteo, Ipatinga e Governador Valadares. Somente em Impostos sobre Serviços (ISS), o município arrecadou em 2006, 17 milhões e 260 mil reais, segundo dados oficiais do IBGE. O município está situado próximo ao Parque Nacional do Caparaó e da divisa com o Espírito Santo.
É um importante produtor de café, a cidade já recebeu o nome de “Capital do Café” com mais de 68milhões de pés de café plantados, além de possuir a maior bacia leiteira da região. Como podemos ver a região vive do café e do comercio local onde a maior fonte de renda é o café arábico.
Sabemos que o município e a região são de montanha, portanto estamos naquela parte onde os custos são mais elevados pelo emprego excessivo de mão-de-obra. Gostaria de saber quem deu os dados relativos a custo para os funcionários dos ministérios chegarem a esta conclusão:
“O custo de produção varia muito de região para região, e mais ainda, entre os diferentes sistemas de produção. Segundo dados do próprio setor, variam entre R$ 240 a R$ 370 por saca de 60 kg de café arábica;”
Segundo uma matéria editada no site “http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=26239&opiniao—relatorio-do-governo-sobre-a-cafeicultura–nao-tras-nada-de-novo-para-analisar.html
Diz assim: Quem tem lavoura na montanha (e não faz parte da agricultura familiar) está fora do mercado… Assim como a indústria têxtil quebrou na Europa e migrou para a Ásia em função de baixos custos de mão-de-obra, o café de montanha vai ter que migrar para o plano… E ponto final. ““
Com certeza se tiver conseguido produzir um café dourado ao custo de R$370, 00, é um café certamente folheado a ouro para conseguir um custo deste.
Para se obter esse valor, qual a produtividade, qual o método empregado, quero saber quem são esses produtores, ou qual é o irresponsável que deu esses dados para se apurar esse custo?
Não se pode denegrir a imagem de uma região pegando como exemplo alguns incompetentes de plantão. A nossa região quase veio à falência na época da erradicação cafeeira, agora que a região esta crescendo chegam com um relatório e dizem que temos que ir para “plano” ou mudar de ramo como isso fosse uma solução fácil de fazer, não temos como por nossas propriedades nas costa e leva-las para o “plano” mudar uma infra-estrutura que já existe há anos.
Gostaria que aparecesse o produtor ou produtores que tem este custo para mandar confeccionar o troféu de ineficiente do ano, esse ou esses sim são verdadeiros ineficientes.
O desafio esta lançado!!!!!!!!
Wagner Pimentel
Wagner Pimentel
wagner-pimentel@bol.com.br
Na semana passada tivemos acesso a um relatório feito por funcionários de 3 ministérios dentre eles o da agricultura, onde foram feitas algumas observações algumas infelizes como a do ministro Sr.Stefanes dizendo que algumas regiões estariam destinadas a acabar.
Moro na cidade de Manhuaçu Mg há 20 anos onde Com área de 20.000ha. Apresenta um índice de ocupaçaode17 habitantes por quilometro Em 2006, o Produto Interno Bruto (PIB) foi de 507 milhões de reais. O PIB per capita corresponde a R$ 6.905,95 – o mais alto da região. Em Caratinga, o valor é de pouco mais de quatro mil reais e em Muriaé R$ 4.587,92. Os números são de 2006. O PIB anual de Manhuaçu supera Coronel Fabriciano, empata com Teófilo Otoni e perde para Timóteo, Ipatinga e Governador Valadares. Somente em Impostos sobre Serviços (ISS), o município arrecadou em 2006, 17 milhões e 260 mil reais, segundo dados oficiais do IBGE. O município está situado próximo ao Parque Nacional do Caparaó e da divisa com o Espírito Santo.
É um importante produtor de café, a cidade já recebeu o nome de \”Capital do Café\” com mais de 68milhões de pés de café plantados, além de possuir a maior bacia leiteira da região. Como podemos ver a região vive do café e do comercio local onde a maior fonte de renda é o café arábico.
Sabemos que o município e a região são de montanha, portanto estamos naquela parte onde os custos são mais elevados pelo emprego excessivo de mão-de-obra. Gostaria de saber quem deu os dados relativos a custo para os funcionários dos ministérios chegarem a esta conclusão:
“O custo de produção varia muito de região para região, e mais ainda, entre os diferentes sistemas de produção. Segundo dados do próprio setor, variam entre R$ 240 a R$ 370 por saca de 60 kg de café arábica;”
Segundo uma matéria editada no site http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=26239&opiniao—relatorio-do-governo-sobre-a-cafeicultura–nao-tras-nada-de-novo-para-analisar.html
Diz assim: Quem tem lavoura na montanha (e não faz parte da agricultura familiar) está fora do mercado… Assim como a indústria têxtil quebrou na Europa e migrou para a Ásia em função de baixos custos de mão-de-obra, o café de montanha vai ter que migrar para o plano… E ponto final. ““
Com certeza se tiver conseguido produzir um café dourado ao custo de R$370, 00, é um café certamente folheado a ouro para conseguir um custo deste.
Para se obter esse valor, qual a produtividade, qual método empregado, quero saber quem são esses produtores, ou qual é o irresponsável que deu esses dados para se apurar esse custo?
Não se pode denegrir a imagem de uma região pegando como exemplo alguns incompetentes de plantão. A nossa região quase veio à falência na época da erradicação cafeeira, agora que a região esta crescendo chegam com um relatório e dizem que temos que ir para \”plano\” ou mudar de ramo como isso fosse uma solução fácil de fazer, não temos como por nossas propriedades nas costa e leva-las para o “plano” mudar uma infra-estrutura que já existe há anos.
Gostaria que aparecesse o produtor ou produtores que tem este custo para mandar confeccionar o troféu de ineficiente do ano, esse ou esses sim são verdadeiros ineficientes.
O desafio esta lançado!!!!!!!!
WAGNER PIMENTEL
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
MANHUAÇU MG 22/09/09