O Brasil é o maior player internacional no mercado do café, e busca influenciar o preço com a retomada de uma política que remonta quase 20 anos.
Depois de ter realizado leilões de contratos de opção para 3 milhões de sacas, sem sucesso de ter elevado os preços externos, o Ministério da Agricultura anunciou que realizará compras diretas de café no mercado do maior produtor e exportador mundial.
O governo afirmou na quarta-feira que dispõe de R$ 300 milhões para tais compras, o que seria suficiente para a aquisição de mais de 1 milhão de sacas.
“O governo não faz compras diretas desde a extinção do antigo IBC (órgão do governo que interferia no mercado), desde 1991”, afirmou Moraes, acrescentando ainda não ter recebido orientações do ministério para realizar a operação.
Só com café, o Brasil deve gastar mais R$ 300 milhões com as opções que vencem em novembro e outros R$ 662 milhões com as que expiram no ano que vem. Esses gastos podem aumentar se o governo cumprir sua promessa de acumular 10 milhões de sacas até o ano que vem, um ano eleitoral.