11/08/2009 – Os negócios de cafeterias gourmet e de produtos baseados em café têm aumentado consideravelmente no México. Desse modo, o consumo por habitante também aumentou, passando de meros 820 gramas por habitante para 1,2 quilos, ou seja, um crescimento de 46%, destacou o presidente da Amcce (Associação Mexicana de Café e Cafeterias Especiais), Arturo Hernández.
Segundo o dirigente, tal mudança se deve ao fato de os consumidores procurarem bebidas de maior qualidade e valor agregado, sendo que os clientes mais jovens se socializam em torno do café, seja numa cafeteria, consumindo um espresso, seja em uma casa noturna, onde podem desfrutar de cafés gelados enlatados, por exemplo.
Dada a concorrência existente no setor, os proprietários e empreendedores buscam valores agregados que marquem a diferenciação de seus locais e que façam com que os consumidores se tornem habituais compradores de café e, se possível, de alimentos que acompanharão a bebida. Por isso, é comum que os donos ofereçam atrativos extras aos seus consumidores, como uma ambientação agradável, conexão de internet sem fio, venda de alimentos, revistas, jornais, livros, além de acessórios de vestimenta e artigos relacionados com o consumo de café, como xícaras, cafeteiras, entre outros.
Marcos Gottfied, diretor geral da Tradex Exposições Internacionais, apontou que o negócio de venda de café no México tem crescido de maneira considerável e que esse setor gera muitos empregos. “Por isso devemos apostar na criação de mais cafeterias, o que nos levará a um aumento constante no consumo da bebida”, disse.
Com o objetivo de promover o consumo do café no país e estabelecer as oportunidades existentes para novos negócios, o México realizará a 12ª edição da ExpoCafé, evento que reúne os principais promotores do setor cafeeiro local, ressaltando que o país continua sendo um local propício para a aposta no café.
Neste ano, a ExpoCafé ocorrerá de 3 a 5 de setembro no World Trade Center, na cidade do México, sendo que o visitante poderá encontrar no evento com produtores, torrefadores, empresas de comercialização, empresas de máquinas e equipamentos para café, embaladores, conselhos estatais, entidades públicas e privadas, entre outros.