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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Julho/2009 |
117,70 |
+1,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
Setembro/2009 |
120,45 |
+0,75 |
Cerrado |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Dezembro/2009 |
123,20 |
+0,65 |
Bahiano |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 230,00 |
R$ 226,00 |
Julho/2009 |
130,80 |
+1,30 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 232,00 |
R$ 230,00 |
Setembro/2009 |
134,20 |
+0,75 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,0240 |
Dezembro/2009 |
137,50 |
+0,30 |
N.Y. encerrou as operações nesta segunda-feira com leve alta, a posição setembro fechou com + 0,75 pontos, em um dia que praticamente todas as commodities registraram queda. Entre os fatores que justificam a sustentação das cotações estão o movimento de consolidação depois das pesadas vendas deste mês. Outro ponto que teria sustentado o mercado é redução do saldo líquido comprado dos fundos de investimento, divulgado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), depois do fechamento de sexta-feira.
O dólar iniciou a semana em alta de 2,58% cotado a R$ 2,0240. Segundo operadores de câmbio, a valorização da moeda refletiu um aumento das posições compradas no mercado futuro por investidores estrangeiros e tesourarias de bancos locais. Esses investidores fizeram hedge em meio à continuidade do cenário externo negativo e de dúvidas em torno da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), amanhã e na quarta-feira.
Houve ordens de compra de players estrangeiros no mercado de derivativos de dólar, principalmente de dólar futuro, em meio a incertezas sobre eventual sinalização pelo Fed, na quarta-feira, em relação à política de recompra de títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) e taxas de juros, após a retomada da discussão sobre inflação futura nos EUA.
O dólar valorizou-se ante o euro e a libra esterlina, enquanto as Bolsas norte-americanas e os preços das commodities despencaram em meio a incertezas sobre a recuperação econômica, após um relatório do Banco Mundial ampliar sua previsão para a contração do PIB mundial este ano para 2,9%, ante previsão em março de uma queda de 1,7%. Este será o primeiro declínio da economia global desde a Segunda Guerra Mundial. O Banco Mundial também acredita em forte desaceleração para o PIB dos países em desenvolvimento, que deverá crescer apenas 1,2% este ano, após expandir-se 5,9% em 2008 e 8,1% em 2007. Para o PIB brasileiro, a instituição prevê contração de 1,1% em 2009 e expansão de 2,5% em 2010.
O Ministério da Agricultura reeditou hoje portaria com alterações nas especificações do tipo de café a ser comercializado nos leilões de opções pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), após o Conselho Monetário Nacional (CMN) ter aprovado, em caráter extraordinário, a alteração da definição na ultima sexta-feira. Pela Portaria 460, publicada no Diário Oficial da União, o café arábica para o leilão deve ser do tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima, admitindo até 10% de vazamento, teor de umidade de até 12,5% e saca de 60 Kg.
O secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone disse hoje a Agência Estado que o primeiro leilão de opções de café deverá ser feito no dia 1º de julho pela Conab, levando em consideração que, após a reedição da Portaria, hoje, tratando da troca da especificação do tipo de café a ser comercializado, os ministérios da Fazenda e Agricultura publiquem nova portaria sobre o tema até depois de amanhã. “Acredito que o documento seja assinado ainda hoje pela Fazenda”, disse. Após a portaria interministerial, a Conab poderá divulgar o aviso formal do leilão, detalhando as especificidades da operação.
Produtores de café e autoridades políticas do Sul de Minas Gerais já começam a se deslocar para Brasília, onde acontece, amanhã (23), a Audiência Pública Conjunta das Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, a partir das 14h30, no Plenário IV. O objetivo da audiência é discutir e buscar soluções para a crise da cafeicultura, como custo de produção, programa de opções públicas, preço mínimo da saca, endividamento do setor e proposta para uma nova governança da atividade cafeeira.
O requerimento à Audiência Pública Conjunta foi feito pelos deputados federais Carlos Melles, presidente da Frente Parlamentar do Café, e Fábio Souto, Presidente da Comissão de Agricultura na Câmara. Os organizadores do movimento SOS Cafeicultura esperam reunir amanhã, em Brasília, cerca de 2 mil pessoas para participar da audiência.
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