Não faz a mínima idéia. Nem eu. Nesta vida corrida que a gente leva, são poucos os que costumam ler o rótulos dos alimentos. Por curiosidade, dei uma olhada hoje na embalagem do café que tomo todas as manhãs há vários anos.
Mas apesar de ser de boa marca, não havia qualquer referência à origem do grão. Em se tratando de café, a região da lavoura faz uma grande diferença. Os cafés dos cerrados ou do Sul de Minas, do tipo arábica, por exemplo, são bem mais saborosos do que os cafés robusta colhidos no Espírito Santo.
A preocupação com a origem dos alimentos e até com a forma como são feitos vem crescendo na Europa, no Japão e nos EUA. Algumas empresas, como a Stone-Buhr de São Francisco, permitem ao consumidor contatar pela Internet o fazendeiro que produziu o trigo, como relatou uma matéria publicada recentente no New York Times. Basta digitar no site findthefarmer.com o número do lote que consta na embalagem da farinha para conhecer e até conversar com o agricultor que produziu o trigo.