Com essa proposta, os cafeicultores querem garantir a transparência das operações, disse um porta-voz
“Recebemos a aprovação dos ministros da Fazenda e Agricultura e também do Ministro do Comércio Exterior” disse Gabriel Silva, presidente da Federação Nacional dos Cafeicultores, que agrupa cerca de 500.000 famílias produtoras.
Silva explicou que o registro garantirá que as importações de café sejam feitas por industriais do setor e não diretamente pelos distribuidores.
A Colômbia, terceiro maior produtor mundial do grão depois do Brasil e Vietnã, se viu obrigada a recorrer a importações para atender ao consumo interno, devido à baixa colheita. Apesar disso, a Federação Nacional dos Cafeicultores já prevê uma colheita ligeiramente maior para esse ano em relação às expectativas anteriores.
A produção de café colombiano nos primeiros quatro meses do ano caiu 33% em comparação com o mesmo período de 2008, enquanto as exportações reduziram 21%, segundo cifras da Federação.
O volume de produção de café colombiano caiu 9% em 2008, ao totalizar 11,5 milhões de sacas de 60 kg, em relação às 12,6 milhões de sacas em 2007, ainda que, devido aos bons preços do grão nos mercados internacionais, os cafeicultores alcançaram um rendimento de US$ 1.953 milhões , cifra considerada alta se comparada aos últimos anos.