Coado, filtrado, tirado pelas mãos hábeis dos baristas, da máquina de “espresso” (profissionais experts no preparo de café “espresso” e de drinques à base de café), com ou sem leite, com açúcar ou adoçante, com creme ou puro. Não importa qual a variação ou qual a combinação. O café é o parceiro de todas as horas dos brasileiros, pois é uma bebida natural que, tomada regularmente e em doses moderadas, faz bem à saúde, dá prazer e energia.
É por isso que, ao saborear uma xícara de café, os consumidores têm que ter em mente todos os caminhos percorridos pelos grãos até chegar a este momento único de prazer e aroma em suas xícaras. A cadeia produtiva do café começa lá na lavoura, onde os produtores investem nos tratos dos seus cafezais. Nesse mês de maio a colheita já começou em grande parte das regiões produtoras e é um período em que os cuidados se dão com os preparos dos lotes, secagem e armazenamento.
O elo seguinte é o da indústria, que compra os cafés crus (in natura), podendo ou não combinar grãos de diversas fazendas de uma mesma região ou até combinar grãos de Estados diferentes (grãos produzidos em São Paulo com outros da Bahia, por exemplo). Essa aquisição também é feita pelas firmas exportadoras, que criam blends para atender compradores de diversos países.
A etapa da indústria exige cuidado extremo, para garantir que a qualidade iniciada na lavoura seja mantida no processo de torra e moagem. Devidamente embalado, o café em grãos torrados ou torrado e moído segue depois para o varejo, principalmente supermercados, e também para pontos de consumo, como cafeterias, bares, restaurantes e hotéis.