MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 266,00 |
R$ 256,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 266,00 |
R$ 256,00 |
Março/2009 |
109,50 |
+6,30 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 256,00 |
R$ 246,00 |
Maio/2009 |
112,10 |
+6,30 |
Cerrado |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Setembro/2009 |
114,45 |
+6,15 |
Bahiano |
R$ 256,00 |
R$ 246,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 236,00 |
R$ 233,00 |
Março/2009 |
120,95 |
+6,30 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 238,00 |
R$ 236,00 |
Maio/2009 |
124,00 |
+5,50 |
Dólar Comercial: |
R$ 250,00 |
Setembro/2009 |
131,00 |
+6,30 |
O mercado cafeeiro iniciou a semana de forma positiva, a posição março em N.Y. fechou o dia com + 6,30 pontos, impulsionada por compras de fundos seguindo a valorização dos mercados de comodities e ações. Com a melhora nas cotações alguns negócios foram concluídos.
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 1,05%. De acordo com um operador, a moeda a moeda zerou as perdas do dia e passou a subir à tarde pressionada, em parte, por um certo mal-estar causado pela sensação de que poderá haver ingerência política na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa Selic nesta quarta-feira. A taxa básica de juros está atualmente em 13,75% ao ano. “Há expectativa no mercado se o governo vai interferir na gestão do Copom, o que se vier a ocorrer poderá motivar fuga de capital do País”, disse esta fonte.
Além disso, um economista-chefe de uma corretora atribuiu a subida do dólar à demanda por hedge funds (fundos que investem em ativos variados) e empresas para remessas de lucros e dividendos ao exterior, ao fluxo comercial negativo e a especulações de investidores posicionados na compra no mercado de derivativos cambiais.
Um operador de uma corretora paulista também observou que o dólar passou a devolver a queda registrada desde a abertura a partir da divulgação, por volta das 11 horas, do déficit de US$ 435 milhões da balança comercial na primeira semana de dezembro. “Além das saídas financeiras por causa de remessas de lucros e dividendos, o saldo comercial também não está favorável e as perspectivas são sombrias para as exportações brasileiras por causa do cenário de recessão nos EUA, em alguns países europeus e no Japão, além da forte desaceleração econômica global”, disse a fonte.
O déficit de US$ 435 milhões da balança comercial na primeira semana de dezembro resultou de exportações de US$ 2,987 bilhões (média diária de US$ 597,4 milhões) e importações de US$ 3,422 bilhões (média diária de US$ 684,4 milhões). Com este resultado, o superávit acumulado no ano é de US$ 21,998 bilhões.
Apenas na primeira parte dos negócios o dólar seguiu a queda externa da moeda, em meio aos firmes ganhos das bolsas e dos preços do petróleo. Os investidores retomaram, ainda que momentaneamente, o apetite por risco, estimulados pela promessa do presidente eleito, Barack Obama, de realizar o “maior esforço de investimento na infra-estrutura do país desde a criação do sistema federal de rodovias na década de 1950”. Perspectiva de as montadoras norte-americanas receberam uma ajuda de cerca de US$ 15 bilhões também deu fôlego às compras nas bolsas e aos papéis das montadoras. O mercado também aguarda novidades da China, que pode vir a anunciar mais medidas de estímulo durante a Conferência Central de Trabalhos Econômicos, de três dias e iniciada hoje, onde os líde res do país definem a direção da política econômica do ano que vem. Fonte Agência Estado
O efeito da bienalidade positiva, aliada à recuperação das lavouras e aos bons tratos culturais foram os responsáveis pelo aumento da produção de café no Brasil em 2008, anunciada nesta segunda-feira (8) pela Conab em 46 milhões de sacas. A quantidade é 27,5% maior ou 9,9 milhões de sacas a mais que a colheita anterior, de 36 milhões de sacas. A exportação do produto também teve aumento de 2%, saindo de 27,8 milhões de sacas em 2007 para 28,5 milhões de sacas. Este é o quarto e último levantamento da cultura realizado pela estatal neste ano e é considerado o segundo maior da história, atrás apenas do registrado no ciclo 2002/03, quando foram colhidas 48,48 milhões de sacas. A produção brasileira para o tipo arábica fechou em 35 ,48 milhões de sacas. Isso representa 77,2% da produção total. Já a variedade conilon foi concluída em 10,51 milhões de sacas.
O volume do café em Minas Gerais, que detém 50% do plantio no país, finalizou em 23,58 milhões de sacas, sendo 23,54 milhões só do arábica. Em seguida vem o Espírito Santo (10,23 milhões de sacas) e São Paulo (4,4 milhões de sacas). Área – A área total ocupada pelo plantio, de 2.362,7 mil hectares, diminuiu em 0,3% (ou 6,5 mil ha) em relação à safra anterior, de 2.369,2 milhões de ha. As exceções são Minas Gerais, Espírito Santo e Rondônia que tiveram os números da área ocupada corrigidos para cima. Deste contingente, cerca de 2.169,8 de ha, ou mais de 90%, são de áreas em produção. O levantamento ocorreu entre os dia s 16 e 29 de novembro e contou com o trabalho de 189 técnicos da estatal e de instituições parceiras. Eles ouviram mais de 2,7 mil agricultores, representantes de cooperativas e de órgãos públicos e privados. A primeira pesquisa da safra 2009 será divulgada no dia 8 de janeiro do próximo ano. Conab
A produção mundial de café na safra 2008/09 deve confirmar recorde de 138,4 milhões de sacas de 60 quilos, apesar da redução de 2,2 milhões de sacas em relação ao levantamento de junho. A constatação é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que divulgou hoje uma revisão de seu relatório sobre produtos tropicais. Segundo o USDA, a produção do Vietnã estava superestimada no levantamento de junho e foi revista para 19,5 milhões de sacas, ou queda de 2 milhões de sacas. A produção do Brasil e da Colômbia manteve-se inalterada em, respectivamente, 51,1 milhões de sacas e 12,2 milhões de sacas. A safra da Etiópia foi revisada para 5 milhões de sacas, representando queda de 1 milhão de sacas, em virtude de chuvas abaixo da média. Honduras apresenta aumento de 500 mil sacas, para 4,1 milhão de sacas, como resultado de maior aplicação de fertilizantes. Uganda deve produzir 3,4 milhões de sacas, com aumento de 550 mil sacas, por causa do clima favorável.
Embarques A exportação mundial de café verde foi revista para recorde de 94,5 milhões de sacas, apesar da redução de 1,5 milhão de sacas embarcadas na estimativa de junho. O estoque final na safra 2008/09 está projetado em 39,6 milhões de sacas, em comparação com 34,5 milhões de sacas no período anterior. O USDA ressalta que uma comparação de estoque com o relatório de junho não é possível ser feita, por causa da falta de informações de países não produtores na base de dados. Segundo o USDA, desde 2003/04 os estoques vêm registrando tendência de queda, em um padrão dominado pelo ciclo bienal do café arábica no Brasil. O USDA observa que o volume do estoque deve ser monitorado, já que a safra brasileira será pequena na safra 2009/10. Agência Estado