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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Julho/2009 |
124,65 |
+3,80 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Setembro/2009 |
126,70 |
+3,85 |
Cerrado |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Dezembro/2009 |
129,40 |
+3,85 |
Bahiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 232,00 |
Julho/2009 |
134,80 |
+2,65 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 238,00 |
R$ 235,00 |
Setembro/2009 |
137,90 |
+2,70 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,1480 |
Dezembro/2009 |
142,20 |
+2,80 |
O mercado cafeeiro encerrou os trabalhos nesta terça-feira com boa valorização, a posição julho em N.Y. variou entre a mínima de -1,25 pontos e máxima de + 3,95 fechando com + 3,80. Compras de especuladores influenciados por indicadores técnicos impulsionaram as cotações. O quadro técnico foi fortalecido depois que os preços avançaram para um nível bem superior ao das médias móveis mais importantes. No interno o dia foi de boa movimentação com alguns negócios sendo realizados.
O leilão de venda de swap cambial reverso, realizado hoje teve dois efeitos imediatos sobre o mercado cambial doméstico: mudou o sinal do dólar de queda para alta e amparou forte elevação do volume de negócios. A operação equivale à compra de dólares pelo Banco Central, que se compromete a pagar a variação dos juros ao investidor, e não era feita desde 29 de setembro de 2008. O BC negociou a oferta integral de US$ 3,412 bilhões ou 67.600 contratos com vencimento em 1º de junho de 2009. O dólar comercial iniciou o dia em queda e chegou a mínima de R$ 2,106 (-0,94%), mas passou a reduzir a baixa e após anúncio da operação do BC mudou de direção, atingindo a maior cotação do dia R$ 2,157 (+1,46%), fechando com valorização de 0,85%.
Com o impacto causado sobre as cotações da moeda e o giro negociado, a atuação do BC motivou variadas interpretações entre economistas e operadores das mesas de câmbio. Em uma avaliação consensual, o objetivo da autoridade monetária seria o de conter a trajetória de queda do dólar, que vem sendo amparada desde abril por vários fatores: o fluxo financeiro positivo resultante de ingressos de recursos captados por empresas locais no mercado internacional e também de entradas de recursos de investidores estrangeiros interessados em aplicar na Bovespa ou no segmento de renda fixa, dado o atraente diferencial de juros interno e externo; o fluxo comercial também favorável decorrente de ingressos de recursos da safra agrícola exportada; e a projeção de que o volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no País este ano se mantenha em ce rca de US$ 22 bilhões, de acordo com a Pesquisa Focus desta semana.
Segundo o Banco Central, a decisão de retomar os leilões de swap cambial reverso se deu em reação às mudanças recentes no fluxo cambial do mercado. Conforme informou a assessoria de imprensa da instituição, “o BC decidiu fazer o leilão de swap cambial reverso agindo em função de alterações nas condições de fluxo” nas últimas semanas. O BC reafirmou que “não trabalha com piso, teto ou com qualquer meta para a taxa de câmbio” e que “o regime de câmbio no Brasil é flutuante”. Agência Estado.
O levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado hoje, mostra que a receita cambial com exportação de café (verde e solúvel) nos primeiros quatro meses deste ano diminuiu 9%, em relação ao mesmo período do ano passado.
O faturamento é de US$ 1,337 bilhão, ante US$ 1,468 bilhão em 2008. O volume da exportação brasileira de café no período totaliza 9,908 milhões de sacas, com elevação de 9% em relação ao ano anterior (9,119 milhões de sacas). Desse total, o volume de café verde exportado pelo Brasil no período aumentou 14%. Foram embarcadas 9,012 milhões de sacas, em comparação com 7,913 milhões de sacas em 2008. Do total de grão verde exportado no período, o embarque de arábica teve elevação de 17%, de 7,5 42 milhões de sacas para 8,826 milhões de sacas. Já o volume de café conillon teve redução de 50% no período, de 371.143 sacas para 185.819 sacas nos primeiros quatro deste ano. Quanto ao desempenho das exportações de café solúvel, o levantamento do CeCafé mostra retração de 26% no período, em volume. Foram embarcadas 896.445 sacas em equivalente de café solúvel, em comparação com 1,206 milhão sacas em 2008.
O volume de café verde exportado em abril passado apresentou elevação de 5,8%, em relação ao mesmo mês de 2008. Foram embarcadas 2,164 milhões de sacas, ante 2,046 milhões de sacas em abril de 2008, conforme levantamento divulgado hoje pelo CeCafé. Considerando o volume solúvel embarcado, o total de café exportado pelo Brasil em abril alcança 2,376 milhões de sacas, representando aumento de 1,1% ante mesmo mês de 2008 (2,349 milhões de sacas).
O Cecafé informa, ainda, que a receita cambial com o produto teve queda de 20,5% em abril passado em relação ao mesmo mês de 2008. Os exportadores faturaram US$ 309,859 milhões, em comparação com US$ 389,548 milhões em março do ano anterior. Os principais compradores do café brasileiro entre janeiro e abril foram: Alemanha (1.903.632 sacas), EUA (1.665.215 sac as), Itália (1.054.977 sacas), e Japão (827.226 sacas). O Porto de Santos foi o responsável por 75,3% do volume embarcado (7.456.788) entre janeiro e abril, seguido pelo porto de Vitória, com 12,2% (1.205.305 sacas), e depois pelo porto do Rio de Janeiro, com 9,8% (975.463 sacas).
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