09/04/2009 – O governador Aécio Neves apresentou ontem ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, um conjunto de reivindicações dos produtores de café, entre as quais se destaca a realização de um leilão público no qual o governo federal garanta a aquisição de 3,5 milhões de sacas de café ao preço mínimo de R$320,00 por saca.
O valor total se aproximaria de R$1,2 bilhão. Além disso, solicitou que a dívida dos cafeicultores junto a bancos federais seja transformada em produto e alongada num prazo de 20 anos, com quitação de 5% ao ano, com recebimento não em dinheiro mas em sacas de café.
Para Breno Mesquita, presidente da comissão nacional do café da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a implementação do leilão de opções é praticamente certa. “Tudo indica que teremos esse mecanismo ainda em abril”, prevê. “Precisamos resolver o pagamento de um total estimado em R$ 3 bilhões. Outros itens como alongamento e renda já estão praticamente acertados”.
O governador assumiu a liderança das reivindicações por conta do fato de que Minas detém 50% da produção nacional de café, com a safra de 23 milhões de sacas por ano. Sua produção é superior à do segundo maior produtor do mundo, que é a Colômbia e está distribuída de forma ampla pelo estado. Cerca de 400 municípios, de um total de 853 tem no café sua a principal atividade econômica.
O governador informou ao ministro que a cafeicultura enfrenta uma crise no momento. Também criticou o fato de o Brasil ser responsável por 35% da produção mundial de café e não ter qualquer interferência no preço internacional. “É o único país do mundo que tem uma produção expressiva e não tem nenhuma ação na formação no preço pois não tem uma política que estabeleça, cotas e limites de produção”, declarou.
Almir Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), destacou como importante a busca por uma solução para renda na cafeicultura. “A situação é ainda mais complicada no sul de Minas Gerais, onde a renda e o alto custo de produção prejudica o produtor. Mas acredito que isso seja resolvido da melhor maneira para o produtor”.
Belo Horizonte, 9 de Abril de 2009 – O governador Aécio Neves apresentou ontem ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, um conjunto de reivindicações dos produtores de café, entre as quais se destaca a realização de um leilão público no qual o governo federal garanta a aquisição de 3,5 milhões de sacas de café ao preço mínimo de R$320,00 por saca.
O valor total se aproximaria de R$1,2 bilhão. Além disso, solicitou que a dívida dos cafeicultores junto a bancos federais seja transformada em produto e alongada num prazo de 20 anos, com quitação de 5% ao ano, com recebimento não em dinheiro mas em sacas de café.
Para Breno Mesquita, presidente da comissão nacional do café da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a implementação do leilão de opções é praticamente certa. “Tudo indica que teremos esse mecanismo ainda em abril”, prevê. “Precisamos resolver o pagamento de um total estimado em R$ 3 bilhões. Outros itens como alongamento e renda já estão praticamente acertados”.
O governador assumiu a liderança das reivindicações por conta do fato de que Minas detém 50% da produção nacional de café, com a safra de 23 milhões de sacas por ano. Sua produção é superior à do segundo maior produtor do mundo, que é a Colômbia e está distribuída de forma ampla pelo estado. Cerca de 400 municípios, de um total de 853 tem no café sua a principal atividade econômica.
O governador informou ao ministro que a cafeicultura enfrenta uma crise no momento. Também criticou o fato de o Brasil ser responsável por 35% da produção mundial de café e não ter qualquer interferência no preço internacional. “É o único país do mundo que tem uma produção expressiva e não tem nenhuma ação na formação no preço pois não tem uma política que estabeleça, cotas e limites de produção”, declarou.
Almir Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), destacou como importante a busca por uma solução para renda na cafeicultura. “A situação é ainda mais complicada no sul de Minas Gerais, onde a renda e o alto custo de produção prejudica o produtor. Mas acredito que isso seja resolvido da melhor maneira para o produtor”.