Cafeicultura mais forte em Minas

EPAMIG é a primeira empresa de pesquisa no Brasil a ter fazendas experimentais com selo de certificação e moderniza processo de produção com nova colheitadeira


A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) acaba de comprar uma colheitadeira de café com recursos do seu Plano de Sustentabilidade. A máquina, que foi entregue na Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso (FESP)/Sul de Minas, permitirá melhor operacionalização do processo produtivo, com diminuição de custos em comparação com a colheita manual. A nova máquina será utilizada na colheita da próxima safra – a partir de maio desse ano.


Para o gerente da FESP, Darlan Nascimento, a aquisição do equipamento trará benefícios diretos: além da diminuição do custo de produção do café, trará otimização da colheita e melhoria na qualidade do produto pela redução do tempo de colheita. “Ampliaremos as ações de pesquisa e desenvolveremos projetos voltados para colheita mecanizada do café. Também será possível a ampliação da área cafeeira da EPAMIG; o remanejamento de recursos que eram gastos com pagamento de salários e encargos de safristas e para manutenção; melhoria das instalações e da qualidade de trabalho dos funcionários através de capacitação, pois eles receberão treinamento para operar o novo equipamento, que é de alta tecnologia. Esse acontecimento é marcante para nós pesquisadores da Empresa que trabalhamos com a cultura do café”, comemora Darlan.


Segundo o presidente da EPAMIG, Baldonedo Napoleão, é grande o esforço para melhorar a infra-estrutura das fazendas e dos laboratórios da Empresa, para que atendam perfeitamente às demandas das pesquisas. “A aquisição da colhedora é mais um passo neste sentido”, afirma.


 


Inédito no Brasil: Certificação das fazendas que pesquisam café


As Fazendas Experimentais de São Sebastião do Paraíso, Machado e de Patrocínio são as primeiras fazendas de pesquisa do Brasil a obterem a certificação para a cultura do café. O processo foi concluído em dezembro do ano passado através do Projeto Estruturador do Governo Estadual  “Certifica Minas”. O Projeto certificou através do Instituto de Mercado Ecológico (IMO-Control do Brasil) essas unidades da EPAMIG que atenderam inúmeras regras e pré-requisitos, como: boas práticas agrícolas, ambientais e trabalhistas, na cadeia produtiva da cafeicultura. Segundo Darlan, as sacarias de cafés da safra deste ano serão emitidas já com o selo de certificação. “O processo vai melhorar a organização do ambiente de trabalho e a rastreabilidade do café”, garante.


Para o pesquisador da EPAMIG, Gladyston Carvalho, a conquista da  certificação representa um marco na história da Empresa e do Programa Cafeicultura: “A certificação dessas primeiras Fazendas de Pesquisa representa para a EPAMIG, para nós que aqui trabalhamos, a garantia de que pesquisamos com responsabilidade social e ambiental; dá muito mais credibilidade ao nosso trabalho, ao trabalho desempenhado pela EPAMIG”, conta. Segundo Gladyston, atualmente, a rastreabilidade nas unidades certificadas já é realidade, os funcionários são capacitados e as unidades seguem rigorosamente as normas de segurança do trabalho e preservação ambiental. “Dentro das unidades da EPAMIG todas as áreas de preservação são identificadas e em algumas unidades estão sendo recuperadas”, afirma.


A EPAMIG dá prosseguimento aos processos de certificação das fazendas experimentais de Três Pontas, Lavras e Oratórios
 

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