Recuo do dólar.
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, nas bolsas internacionais, impulsionados pelo recuo do dólar frente a outras moedas estrangeiras, segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg. A queda do dólar torna as commodities agrícolas mais atraentes aos importadores. A moeda americana caiu 0,7% diante de uma cesta de seis moedas, encabeçando o maior declínio desde 8 de janeiro. “Se o dólar cair, o café subirá”, afirmou Boyd Cruel, analista da Alaron Trading Corp., de Chicago.
Em Nova York, os contratos para maio encerraram o pregão a US$ 1,1960 a libra-peso, com alta de 260 pontos. Em Londres, os contratos para março fecharam a US$ 1.680 a tonelada, com aumento de US$ 24. Em São Paulo, a saca de 60 quilos fechou a R$ 270,18, segundo o Cepea/Esalq.
Oferta apertada
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, impulsionados por notícias de que a oferta do grão será mais apertada em 2009, com a menor produção do Brasil. Na bolsa de Nova York, os contratos para março fecharam a US$ 1,0985 a libra-peso, com elevação de 35 pontos. Em Londres, os contratos para março fecharam a US$ 1.649 a tonelada, com aumento de US$ 10. O consumo mundial de café deverá suplantar a produção em até 8 milhões de sacas na safra 2009/10 devido à queda da safra do Brasil, o maior produtor mundial, disse Néstor Osorio, diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), à agência Bloomberg. “É uma situação de aperto que vai sustentar os preços”, disse. Em São Paulo, a saca de 60 quilos fechou a R$ 266,54, segundo o Cepea/Esalq.
Queda do dólar.
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, impulsionados pela desvalorização do dólar em relação a outras moedas estrangeiras e ao otimismo dos mercados por conta do pacote de ajuda dos bancos centrais da Europa e da Ásia, segundo analistas ouvidos pela Bloomberg. Na bolsa de Nova York, os contratos para março encerraram a US$ 1,2250 a libra-peso, aumento de 230 pontos.
Em Londres, os contratos para janeiro fecharam a US$ 1.840 a tonelada, alta de US$ 55. O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberou mais R$ 85 milhões ao Banco Cooperativo do Brasil S/A (Bancoob), totalizando este ano R$ 1,7 bilhão para apoiar a atividade cafeeira no País. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 258,58, segundo o índice Cepea/Esalq.
Exportação global cai
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, puxados por notícias de que as exportações globais do grão recuaram em maio. Levantamento da Organização Internacional do Café (OIC) mostra que os embarques mundiais de café verde ficaram em 8,1 milhões de sacas em maio, queda de 8,6% sobre o mesmo mês de 2007. Em e Nova York, os contratos para setembro fecharam a US$ 1,5320 a libra-peso, com alta de 65 pontos. Em Londres, os contratos para setembro encerraram a US$ 2.480 a tonelada, com aumento de US$ 56. Em São Paulo, a saca de 60 quilos fechou a R$ 264,18, alta de 0,58%, segundo o Cepea/Esalq. O Ministério da Agricultura informou que o prazo para a criação do padrão oficial de classificação do café torrado em grão e café torrado e moído será estendida por 60 dias, em vigor até o dia 27 de agosto.
Dólar desvalorizado
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, revertendo parte da queda ocorrida no pregão anterior. Analistas ouvidos pela agência Bloomberg informaram que a alta reflete a desvalorização do dólar em relação às moedas estrangeiras. Nos últimos cinco meses, o euro registrou valorização de 10% sobre o dólar. Em Nova York, os contratos para março fecharam a US$ 1,2775 a libra-peso, alta de 190 pontos. Em Londres, os contratos para janeiro encerraram a US$ 1.824 a tonelada, aumento de US$ 12. Os fundos também fizeram compras durante o pregão, ajudando a dar suporte às cotações. Em São Paulo, a saca de 60 quilos fechou entre R$ 245 e R$ 250, segundo o Escritório Carvalhaes. A trading Sucden estima que a safra 2008/09 de café será de 50 milhões de sacas.
Rolagens de posição
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, nas bolsas internacionais, impulsionados por rolagens de posição dos contratos de dezembro para março, segundo analistas ouvidos pela agência Dow Jones. Na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em março fecharam a US$ 1,2410 a libra-peso, com aumento de 105 pontos.
Na bolsa de Londres, os contratos para janeiro encerraram o pregão a US$ 1.945 a tonelada, com elevação de US$ 14. As recentes chuvas que atingiram as regiões produtoras de café do Brasil favoreceram os cafezais. Há expectativa de novas precipitações sobre as áreas produtoras de Minas Gerais, São Paulo e norte do Paraná. No mercado paulista, a saca de 60 quilos do café encerrou o dia a R$ 238,91, com queda de 2,31%, segundo o indicador Cepea/Esalq.
Chuvas insuficientes
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, atingindo a maior cotação desde abril de 2005, puxados pelas notícias de que as chuvas sobre as regiões produtoras do Brasil serão insuficientes para reparar os danos causados pela longa estiagem, segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg. Em Nova York, os contratos para março fecharam a US$ 1,3670 a libra-peso, alta de 65 pontos.
Na bolsa de Londres, os contratos para novembro encerraram a US$ 1.892 a tonelada, elevação de US$ 12. Há previsão de chuvas entre os dias 29 e 30 em Minas Gerais e São Paulo, segundo a a agência Meteorlogix. As chuvas são essenciais entre setembro e novembro por conta das floradas. Em São Paulo, a saca de 60 quilos do grão fechou a R$ 269,38, segundo o Cepea/Esalq.
AGRONEGÓCIOS
19/09/2007
Commodities Agrícolas
Seca ainda preocupa
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, pelo terceiro pregão consecutivo na bolsa de Nova York, impulsionados por compras de fundos no mercado, segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg. Em Nova York, os contratos para dezembro encerraram a US$ 1,3040 a libra-peso, com alta de 260 pontos. Nos últimos três pregões, os preços acumulam valorização de 9,3%. Na bolsa de Londres, os contratos para novembro fecharam com queda de US$ 32, para US$ 1.953 a tonelada. Analistas informam que o mercado ainda está atento ao clima seco nas regiões produtoras do Brasil. O mercado estima um déficit global da ordem de 1 milhão de sacas para o ciclo 2007/08, segundo a consultoria F.O. Licht. Em São Paulo, a saca de 60 quilos fechou a R$ 266,42, segundo o índice Cepea/Esalq.
Publicação: 12/07/07
Leilão bem-sucedido
Os preços futuros do café fecharam em alta ontem, nas bolsas internacionais, impulsionados por compras de fundos no mercado. Na bolsa de Nova York, os contratos para setembro encerraram o dia a US$ 1,1185 a libra-peso, com aumento de 70 pontos. Em Londres, os contratos para setembro fecharam inalterado em US$ 1.921 a tonelada. O governo vendeu 100% do café ofertado em leilão Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) ontem. Foram ofertadas 1 milhão de sacas de 60 quilos, segundo dados da Conab. No mercado paulista, a saca de 60 quilos encerrou a R$ 237,93, queda de 1,14%, segundo índice Cepea/Esalq. A previsão meteorológica até sábado é de clima quente e seco nas regiões produtoras de café do Brasil, com possíveis pancadas de chuva no domingo.