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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Março/2009 |
114,90 |
-0,90 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Maio/2009 |
117,00 |
-0,85 |
Cerrado |
R$ 273,00 |
R$ 263,00 |
Setembro/2009 |
120,75 |
-0,85 |
Bahiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 233,00 |
R$ 230,00 |
Março/2009 |
127,40 |
-0,35 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 233,00 |
Maio/2009 |
130,60 |
-0,45 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,3710 |
Setembro/2009 |
136,80 |
-1,10 |
O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta terça-feira em campo registrando leve queda, a posição março variou entre a máxima de + 0,55 pontos e mínima de – 1,90 fechando com -0,90. No interno permanece a boa procura, com vendedores dosando suas ofertas.
O dólar finalizou o dia com alta de 1,67%, mesmo com a atuação do Banco Central realizando dois leilões. Além dos leilões, o mercado de câmbio também foi influenciado pelo desempenho da Bovespa, que operava em queda nesta terça-feira apreensiva com o discurso de posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que disse que os problemas norte-americanos não serão resolvidos facilmente. A decisão sobre juros que será anunciada amanhã pelo (Comitê de Política Monetária) também tomou a atenção dos investidores. As lideranças dos cafeicultores brasileiros já articulam novas medidas caso fracasse a proposta para revisão dos custos de produção e preços mínimos para a cultura neste ano. As discussões sobre a dívida do setor emperraram na última semana após as divergências entre os dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e dos produtores. A estatal calcula um custo médio de produção em R$ 240 a saca , enquanto os dados apresentados pelos produtores de café apontam um custo médio de R$ 350 em cada saca durante a última safra.
A classe produtiva afirma que a elaboração de um preço mínimo condizente com a realidade é essencial para o prosseguimento das conversas e não descarta “fortes concentrações” em Brasília para resolver a situaç& atilde;o. Entre as propostas enviadas ao governo estão o apoio à comercialização com a criação do Leilão de Opções Públicas com recursos de R$ 1 bilhão para 3 milhões de sacas a serem absorvidas pela União e a conversão em mercadoria com prazo de pagamento de 20 anos das dívidas relativas às linhas de Colheita, Custeio e Dação em Pagamento do Funcafé estimadas em R$ 2,2 bilhões.
Carlos Melles, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar do Café, lembrou que a atual gestão federal se comprometeu em resolver a questão do endividamento do setor. “Em abril de 2003, toda a cadeia produtiva se reuniu com o Presidente Lula, recém empossado, e mostramos que a cafeicultura estava entrando em um forte ciclo de endividamento.
Sabemos que ele é uma pessoa sensível a esses problemas, mas por algum motivo não tomou conhecimento da situação atual”. O deputado não descarta a possibilidade de “fortes concentrações dos produtores” em Brasília para resolver a situação. “Respeitamos os Ministros Reinhold (Stephanes) e (Guido) Mantega. Mas se não resolvermos isso na próxima semana, vamos rever os procedimentos. A crise da cafeicultura pode causar desemprego no campo, que é mais silencioso em relação ao da cidade”. (Fonte: Gazeta Mercantil).
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