Café físico brasileiro – Produção, estoques e consumo apertados indicam preços altos para janeiro

12 de novembro de 2008 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Globo Rural

 
Produção, estoques e consumo apertados indicam preços altos para janeiro
DE OLHO NO ANO QUE VEM
 
A volatilidade do mercado futuro diante da crise financeira continua interferindo na comercialização do café físico brasileiro. Nesse cenário, os negócios seguem lentos e só ocorrem quando há urgência em cumprir compromissos financeiros. Os fundos continuam liquidando posições nas bolsas, pressionando os preços das commodities e limitando o interesse de agentes em negociar o café. Segundo o analista Thiago Ferreira, da Futura Corretora, “o exportador está sem crédito para comprar no físico e agir agressivamente”. Outro problema é o alto custo de produção. Conforme dados da CNA, o Custo Operacional Total (COT) acumula alta de 51% na comparação entre novembro de 2007 e julho de 2008. Apenas com fertilizantes, o impacto é de 17,18% no período. Há quem diga que os produtores estão guardando café para vender no melhor momento, ou seja, assim que a crise passar, mas, para o cafeicultor Luis Hafers, os negócios não estão fluindo porque simplesmente não há café. “O mercado virtual está distorcendo os preços do mercado real. Produção, estoque e consumo estão apertados”, confirma. Hafers acredita que a safra brasileira de café deve ficar em 45 milhões de sacas e a próxima safra, em 36 milhões. “É ilusão o mercado trabalhar com estimativa de safra de 50 milhões de sacas.
 

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