Pesquisadores do Cepea indicam que a alta está atrelada à oferta limitada da variedade no Vietnã e no Brasil, além dos maiores preços do arábica
Os movimentos de alta nos preços dos cafés robusta e arábica seguem firmes no Brasil. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, vem renovando o recorde real da série histórica do Cepea (iniciada em novembro de 2001) e, na parcial deste ano, registra valorização de mais de 100%. Pesquisadores do Cepea indicam que a alta está atrelada à oferta limitada da variedade no Vietnã e no Brasil, além dos maiores preços do arábica.
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, vem operando acima dos R$ 1.800,00/saca de 60 kg, o maior patamar real desde 27 fevereiro de 1998.
No acumulado deste ano, o aumento é de quase 80%. Segundo pesquisadores do Cepea, a elevação no preço do arábica se deve à oferta restrita da variedade e ao alto percentual de café já negociado pelos produtores – vale lembrar que a safra 2024/25 não foi tão volumosa.
Além disso, agentes seguem atentos ao desenvolvimento da próxima temporada 2025/26; as condições mais debilitadas de grande parte das plantas podem resultar em oferta abaixo do esperado no ano que vem.
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