COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. recuperou boa parte das perdas

28 de outubro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 27/10/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 255,00 R$ 245,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 255,00 R$ 245,00 Dezembro/2008 107,75 -0,90
Alta Paulista/Paranaense R$ 250,00 R$ 240,00 Março/2009 112,60 -0,95
Cerrado R$ 258,00 R$ 248,00 Maio/2009 115,60 -0,95
Bahiano R$ 250,00 R$ 240,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Dezembro/2008 124,55 +0,55
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 236,00 Março/2009 130,50 +0,50
Dólar Comercial: R$ 2,2440 Maio/2009 134,50  -0,05

  Após atingir mínima de -3,60 pontos durante o pregão desta segunda-feira, N.Y. recuperou boa parte das perdas, impulsionada pelo índice CRB que ganhou força e também pela retração na cotação do dólar. A posição dezembro encerrou com -0,90 pontos. Mercado interno com alguns negócios isolados sendo concluídos.


  O mercado doméstico de câmbio praticamente descolou-se hoje da volatilidade das bolsas e do dólar no mercado internacional, graças aos leilões do Banco Central realizados nesta segunda-feira. Desta vez, a autoridade monetária fez apenas dois leilões na sessão, mas vendeu um volume de moeda expressivo, equivalente a cerca de US$ 2 bilhões, através de swap cambial e de venda com recompra futura. Como as Bolsas americanas ensaiaram uma melhora à tarde, mas logo voltaram a cair; o petróleo testou momentaneamente o terreno positivo e o dólar reduziu os ganhos em relação ao euro no mercado internacionais de moedas houve espaço para o recuo mais acentuado da moeda americana em relação à brasileira por causa da liquidez assegurada pelo BC. Com isso, o dólar comercial fechou em baixa de 3,57%, cotado a R$ 2 ,2440.

  No sinal mais recente de que o financiamento do comércio de commodities está diminuindo em meio à crise de crédito, a Associação dos Exportadores de Café da Indonésia está pedindo empréstimos com juros baixos ao governo e medidas de suporte ao preço. Empréstimos com juros baixos permitiriam aos exportadores de café continuar fazendo negócios em um período em que os bancos estão cada vez mais relutantes em fornecer crédito para exportação. Um piso nos preços do café ajudaria a cessar a queda livre das cotações de café robusta no mercado internacional, que despencaram mais de 23% nas últimas quatro semanas e 35% desde o pico atingido em março deste ano.

Esse cenário encoraja os produtores a venderem, e não a esperar por preços melh ores. “Se o governo puder assegurar a indústria de que irá auxiliar os exportadores que enfrentam dificuldades financeiras, isso pode evitar o pânico na indústria e dissipar medos desnecessários de que o país pode tornar-se incapaz de exportar café”, afirmou Rachim Kartabrata, presidente executivo da Associação dos Exportadores de Café da Indonésia. As informações são da Dow Jones.

  A Associação de Café e Cacau do Vietnã pediu às empresas que dela fazem parte para que sejam mais cautelosas ao exportarem café. O objetivo é evitar pressionar ainda mais os preços já enfraquecidos da commodity, afirmou hoje Doan Trieu Nhan, conselheiro da associação, que representa mais de 110 empresas. “Os preços globais não estão favoráveis agora, então os exportadores devem moderar suas vendas”, disse ele.

Segundo Nhan, as empresas do setor de café devem fixar os preços antes exportar. Ele acrescentou que a associação encorajou as empresas a obterem empréstimos bancários para comprar café dos produtores. As exportações de café do Vietnã em outubro devem crescer 9,8% sobre o mesmo período do ano passado em termos de volume e em 21% em termos de receita, segundo e stimativa do Departamento Geral de Café. Os embarques devem somar 45.000 toneladas, ou 750.000 sacas de 60 quilos, com receita de US$ 88 milhões. No ano safra concluído em setembro o país exportou 986.000 toneladas, ou 16,43 milhões de sacas de 60 quilos, queda de 18% no ano. As informações são da Dow Jones.


  Foram divulgados os vencedores do I Concurso Internacional de Cafés do Comércio Justo (Fair Trade). Na categoria café natural, a primeira colocação ficou com a Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo (Coopfam), representada pelo produtor rural Luiz Adalto de Oliveira. O produto foi leiloado e o café Bom Dia adquiriu 20 sacas de US$ 7,20 por libra. Na categoria café cereja descascado, o primeiro lugar ficou com a Cooperativa dos Cafeicultores das Montanhas do Espírito Santo (Pronova). O produto foi leiloado ao valor de US$ 3 por libra e também foi comprado pelo café Bom Dia. Os três primeiros colocados de cada categoria receberam prêmios nos valores de R$ 500,00 (terceiro lugar); R$ 750,00 (segundo) e R$ 1.000,00 (primeiro). A cerimônia de premiação foi realizada nesta sexta-fe ira (24/10) na sede do Sebrae-MG e contou com a presença de produtores rurais de Minas Gerais e do Espírito Santo, juizes degustadores dos Estados Unidos e do Peru e compradores brasileiros e norte-americanos. O I Concurso Internacional de Cafés do Comércio Justo foi realizado pela Transfair, organização não-governamental norte-americana, com apoio do Sebrae-MG e do Café Bom Dia.

O concurso visa estimular a melhoria da qualidade do café de Comércio Justo produzido no Brasil. O pagamento de preços justos a pequenos produtores que respeitam o meio ambiente, seguem a legislação trabalhista e seguem rígido controle de qualidade diferencial de preço é uma das maiores vantagens do Comércio Justo. Resultado  Categoria Café Natural :  1º lugar – Luiz Adalto De Oliveira (Coopfam), 2º lugar – Juares Carlos Pereira (Coocaminas), 3º lugar – José Carlos de Paiva (Coopfam) e na c ategoria Cereja Descascado : 1º lugar – Francisco Braga (Pronova), 2º lugar – Evandro Cisconeti (Pronova) e 3º lugar – Carlos Alberto Attos (Pronova).











 




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