MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Dezembro/2008 |
117,65 |
+2,30 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Março/2009 |
122,50 |
+2,30 |
Cerrado |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Maio/2009 |
125,50 |
+2,15 |
Bahiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 236,00 |
R$ 233,00 |
Dezembro/2008 |
136,50 |
+4,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 238,00 |
R$ 233,00 |
Março/2009 |
141,50 |
+4,45 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,1400 |
Maio/2009 |
141,60 |
0,00 |
Sustentada pela melhora de sentimento do mercado financeiro, a bolsa de mercadorias de N.Y. iniciou a semana em campo positivo, a posição dezembro atingiu máxima de + 5,00 pontos, fechando com + 2,30. As bolsas de valores de todo o mundo registraram forte alta e praticamente todas as commodities recuperaram-se após uma semana de liquidação especulativa pesada. No interno alguns negócios isolados foram concluídos.
O dólar registrou queda histórica no Brasil hoje, com o mercado cambial animado pelas fortes altas nas bolsas de valores globais em reação ao plano da Europa de socorro a bancos de cerca de US$ 2,28 trilhões e a ação coordenada pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) com os bancos centrais da Europa, da Inglaterra e da Suíça para prover dólares ao mercado interbancário atendendo o total da demanda. O anúncio pelo Banco Central brasileiro hoje de medidas para liberar depósitos compulsórios das instituições financeiras num total de R$ 100 bilhões também foi bem recebido, embora não tenha diretamente efeito sobre as cotações do dólar, afirmaram operadores consultados. Essas ações sintonizadas levaram o dólar à vista a cair quase 8% e a BM&F a am pliar para 8% o limite de baixa do contrato futuro de dólar para novembro. O dólar comercial registrou queda de 7,76% e fechou cotado a R$ 2,1400 a maior queda diária da moeda desde 1º/8/2002, quando recuou 9,51%.
Esses resultados diminui a alta mensal apurada pelo dólar para 12,51%. Na BM&F, o dólar negociado à vista encerrou com a menor cotação do dia, em baixa de 7,91%, a R$ 2,141. Esta tarde, os negócios com contrato futuro de dólar para novembro foram travados na BM&F porque a cotação atingiu o limite de queda de 6%, cotado a R$ 2,1885. Isso levou a BM&F a reavaliar o limite de queda, que foi ampliado hoje para -8%, a R$ 2,142, afirmou a fonte. A BM&F confirmou essa mudança do limite de baixa hoje. Diante da forte queda do dólar hoje, o BC fez apenas um leilão de venda de swap cambial, o sexto seguido, e que já estava programado desde sexta-feira à noite. No leilão, o BC vendeu US$ 494,5 milhões em contratos de swap, operação em que a autoridade monetária mantém posição vendedora em câmbio e compradora em juros.
À tarde, o Banco Central anunciou que a operação de venda de dólares nos leilões do BC com compromisso de recompra futura – recentemente, o BC fez essas operações nos dias 19 e 26 de setembro e 7 de outubro – gerará abatimento no recolhimento compulsório sobre os depósitos interfinanceiros das empresas de arrendamento mercantil (leasing) para as instituições que participarem desses leilões. Segundo o BC, a medida pode liberar até R$ 20 bilhões, valor correspondente ao total do recolhimento realizado atualmente neste tipo de depósito. De acordo com circular 3.412 distribuída pelo BC, o benefício será gerado apenas durante o período da operação de câmbio – entre o leilão de venda e a data estipulada para a recompra. Este abatimento será no valor total da aquisição dos dólares pela instituição financeira e entra em vigor a partir de hoje.
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) já tem a relação das amostras que, entre as 273 inscritas, foram pré-selecionadas e irão para a etapa do Júri Nacional do 9 Concurso de Qualidade Cafés do Brasil. Com nota de corte de 84 pontos, em uma escala de zero a 100, foram selecionadas 104 amostras.
A relação dos produtores que tiveram seus lotes pré-selecionados está na página da Internet da entidade ( Link: www.bsca.com.br ). Até o próximo dia 29 de outubro, todos deverão depositar seus lotes preparados em um dos armazéns credenciados pelo Concurso. Os lotes depositados serão amostrados e enviados para o Centro de Excelência do Café do Sul de Minas Gerais (CEC), em Machado, onde novamente serão codificados pela empresa de auditoria BCS OKO do Brasil. A etapa do Júri Nacional está marcada para a semana de 3 a 7 de novembro, também no CEC, em Machado. A divulgação das amostras semifinalistas será no dia 8 de novembro. Os profissionais que integram o Júri Nacional (e também da pré-seleção) foram aprovados em concurso realizado pela ACE Alliance for Coffee Excellence. É esta entidade que, em parceria com a BSCA, organiza o Cup of Excellence, leilão internacional via internet do qual participam exclusivamente, o s lotes finalistas do concurso.
O juiz principal do certame é Erwin Mierisch, diretor de Operações da ACE.Os lotes aprovados pelo Júri Nacional passarão em seguida pelo crivo do Júri Internacional, que será integrado por no mínimo 10 especialistas indicados pela ACE. Também no CEC em Machado, eles avaliarão as amostras na semana de 10 a 14 de novembro.O resultado final será divulgado no próprio dia 14, em cerimônia que será realizada em São Lourenço (MG), em local a ser informado. Os lotes vencedores serão vendidos no Cup of Excellence, marcado para 13 de janeiro de 2009.
O cenário do café brasileiro será tema da palestra do diretor do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Lucas Ferreira, no Seminário Especial Cafés do Brasil, nesta quarta-feira (15), durante a Conferência Mundial de Cafés Especiais e Feira SCAJ 2008, em Tóquio (Japão). Ferreira também discorrerá sobre as características e a produção das principais regiões cafeicultoras do País: Minas Gerais (Matas de Minas, Cerrado e Sul de Minas), Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Bahia.
Mostrará aos participantes a evolução do consumo interno e o desempenho das exportações do grão, de 2000 a 2007, principalmente para a Alemanha, Estados Unidos , Itália e Japão. “O objetivo da palestra é mostrar ao público que o Brasil produz ampla variedade de cafés para atender aos mais diversos paladares dos clientes em nível mundial”, comentou Ferreira. Cafés do Brasil – A participação de Cafés do Brasil, com estande de 72 metros quadrados, faz parte das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil e conta com o apoio do Cecafé e do Mapa, por meio do Funcafé. De acordo com o diretor do Departamento do Café, o propósito da divulgação dos Cafés do Brasil é aproximar compradores japoneses e exportadores brasileiros. Os visitantes degustarão café de diferentes regiões do País, receberão material de divulgação e assistirão filmes institucionais. A feira, que prossegue até sexta-feira (17) e re&uacu te;ne cerca de 60 mil pessoas, pretende oferecer ao mercado japonês conhecimentos sobre o café – do cultivo à xícara – priorizando os cafés especiais. Além das palestras e cursos, acontece o tradicional campeonato de barista do Japão.
O Japão é o 4º maior comprador de café do Brasil. Em 2007 adquiriu 1,8 milhão sacas de café verde e 4 mil sacas de café em grão torrado e torrado e moído – produto ainda novo na pauta de importação japonesa. É também um tradicional comprador de café solúvel, sendo o 6º maior mercado do Brasil, com 146 mil sacas/ano. Para o consumo de 7,75% do café brasileiro exportado, os japoneses pagaram US$ 299 milhões. “As vendas estão crescendo de forma significativa para a Ásia”, destaca o diretor. As informações partem do portal do Ministério da Agricultura.